sábado, 16 de agosto de 2014

Os fatos sobre a queda do avião de Eduardo Campos / Presidente Dilma sancionou lei que torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos no Brasil

Crédito de Imagem: Folha centro sul


Por: Felipe Ventura

Nesta quarta-feira, 13 de agosto, um acidente aéreo na cidade de Santos (SP) deixou dez feridos e tirou a vida dos sete tripulantes de um avião Cessna 560XL, incluindo o candidato à presidência Eduardo Campos. Ele tinha 49 anos e estava em terceiro lugar na corrida eleitoral, com 8% das intenções de voto segundo o Datafolha.

O acidente aconteceu depois que o piloto arremeteu o avião – ou seja, desistiu do pouso – devido ao mau tempo. O Cessna vinha do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e deveria pousar no Guarujá (SP), mas a visibilidade estava muito prejudicada. No entanto, algo deu errado e, a 4km do aeroporto, a aeronave caiu.

A caixa-preta já foi encontrada, e o acidente será analisado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). A Polícia Civil também fará uma investigação criminal independente, para apurar eventuais responsáveis. Os trabalhos podem durar meses.

O caso gerou muitas dúvidas e até teorias da conspiração. Mas enquanto começam as investigações, já temos alguns fatos para entender melhor o que aconteceu.

Fonte: GIZMODO

Por Agência Senado

acidente eduardo campos santos
Crédito de Imagem: Rafael Oliveira Augusto/Facebook

A presidente Dilma Rousseff sancionou em maio a Lei 12.970, que tornou sigilosa a investigação de acidentes aéreos feitos pela Aeronáutica. Somente com decisão judicial, a polícia e o Ministério Público poderá ter acesso às gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião.

As mudanças foam apresentadas após a colisão entre um Boeing e um jato Legacy que matou mais de 100 pessoas em 2006. A lei cita regras para o funcionamento do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), que tem como órgão executivo o Comando da Aeronáutica Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

Segundo o texto, a investigação do Sipaer tem que ser independente de qualquer outra, precendendo sobre as demais, além de ter como objetivo prevenir outros acidentes aéreos.

O acesso da comissão de investigação à aeronave, cargas, laudos, autópsias e outros documentos é assegurado pelo texto e autoridade responsável poderá interditar para preservar as informações.

Obs: Ambas as notícias foram vinculadas nesta Quarta Feira(13/08/2014)

Fonte: PORTAL NO AR