sábado, 13 de outubro de 2018

AOS 31 ANOS, MULHER COM 'OSSOS DE VIDRO' QUE NÃO PASSARIA DOS 2 SE CASA NA BA: 'TODO MUNDO MERECE'


O feriado desta sexta-feira (12), Dia de Nossa Senhora Aparecida, ficará marcado nas lembranças da administradora Amanda Brito como a data de mais uma vitória. Aos 31 anos, ela se casou diante da família, em Salvador. O grupo foi o mesmo que ouviu de médicos que Amanda não passaria dos 2 anos, por conta da doença conheciada como ossos de vidro.

Cientificamente chamada de osteogenesis imperfecta, a condição é hereditária, não tem cura e é caracterizada pela fragilidade óssea. Ao longo da vida, os portadores podem acumular dezenas e até centenas de fraturas, que são causadas por traumas simples e se iniciam antes mesmo do nascimento, inclusive durante as contrações do parto. A gravidade da doença varia a depender do paciente.


Amanda nasceu em Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital baiana. Contudo, atualmente, ela mora no Rio de Janeiro. Convivendo com a condição, ela ultrapassou diversas barreiras até conseguir se formar em administração e passar em um concurso público. A administradora ainda mantém um blog, onde expressa reflexões sobre a vida.

"Nunca esteve na minha lista de prioridades, de fazer na vida, casar. Sempre fui muito focada na carreira, mas acredito que, quando a gente encontra alguém que vale a pena celebrar o amor, a celebração não pode deixar de existir", disse Amanda.

O pedido de casamento foi feito de uma forma nada convencional. O noivo, Fabiano Orleans, que é fotógrafo, pediu Amanda em casamento durante um passeio surpresa de helicóptero, em São Paulo. Mas Salvador foi a cidade escolhida pelo casal para a cerimônia.

"Eu tirei a caixa e mostrei a caixa para ela, a aliança e tal. Aí o fotógrafo falou: 'Olha, não tem para onde correr. Daqui você não sai. Não tem paraquedas'", contou Fabiano.

O casamento foi realizado na Igreja Santo Antônio da Barra, na Ladeira da Barra, centro da capital baiana. Além das famílias dos noivos, muito amigos compareceram à cerimônia. A noiva chegou às 17h na igreja. Acompanhada da mãe, ela seguiu até o noivo, que estava visivelmente nervoso. Em seguida, os dois disseram sim.

"É emocionante. Acho que passa um filme pela nossa cabeça. Toda a nossa trajetória até aqui e o que a gente espera viver daqui para frente. Viver em união, com muito amor. Todo mundo merece", relatou Amanda.

Emocionada ao ver a filha caçula se casando, Cristina dos Santos, mãe de Amanda, comemorou a união. "É a coroação de uma trajetória de muita luta, mas também de muita fé e de muito amor", contou.



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ERIC CANTONA CRITICA SELEÇÃO BRASILEIRA E CITA JAIR BOLSONARO

Um dos principais jogadores do futebol francês, Eric Cantona criticou o Brasil em vídeo publicado nas redes sociais. Ele entende que a Seleção Brasileira não devia ter aceitado fazer amistoso contra a Arábia Saudita, por causa de uma polêmica recente, e ainda citou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

“Quando vejo a Seleção Brasileira aceitar jogar um amistoso na Arábia Saudita – por muito dinheiro, tenho certeza -, consigo entender por que milhões de brasileiros estão dispostos a votar em Bolsonaro”, afirmou o francês.

Recentemente a Arábia Saudita foi muito criticada internacionalmente por causa da morte de um jornalista, Jamal Khashoggi. De acordo com o Washington Post, ele foi assassinado no consulado saudita da Turquia. A acusação foi negada pelo país árabe, mas até a ONU já se envolveu no caso e quer mais investigações.

A Seleção Brasileira venceu a Arábia Saudita nesta sexta-feira (12) e ainda fará mais um jogo no país, contra a Argentina, na próxima terça-feira (16), às 15h (de Brasília).

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APÓS SER ATACADA, REGINA DUARTE RESPONDE JOSÉ DE ABREU

Regina Duarte não ficou calada após ser mencionada por José de Abreu em várias declarações de cunho político e profissional. O ator até lembrou de um fato que já causou muita repercussão negativa na Globo envolvendo o trabalho de Duarte.

Em meio à troca de farpas, Regina respondeu a declaração de Zé sobre ela apoiar um fascista. Em seu perfil no Instagram, a mãe de Gabriela Duarte compartilhou uma foto e a legenda: “Quem é o fascista?”.

Na imagem, Regina mostra Benito Mussolini, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. O post, então, compara o regime fascista, o plano de governo de Haddad e de Bolsonaro. Seguidores se dividiram em apoiar e criticar a artista.
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COMO DESOBEDECI COMISSÁRIO DE BORDO E ME TORNEI O ÚNICO PASSAGEIRO A SOBREVIVER A DESASTRE DE AVIÃO


Em 1973, um avião em chamas fez um pouso forçado em um campo nos arredores de Paris. O acidente deixou 123 pessoas mortas. Entre os 11 sobreviventes, apenas um era passageiro. E por que sobreviveu? Porque o passageiro, um brasileiro com 21 anos à época, desobedeceu todas as instruções de segurança que havia recebido. Seu nome é Ricardo Trajano.

Hoje, aquele jovem transgressor - cujo estado ao ser retirado do avião em chamas era tão grave que os médicos não lhe davam mais do que uma semana de vida - é pai de duas filhas e descobriu uma nova paixão: auxiliar outros sobreviventes de acidentes a superarem seus traumas.

No texto a seguir, Ricardo Trajano relembra a experiência em comovente depoimento a Thomas Pappon, do programa Witness, do BBC World Service.

"Eu estava estudando engenharia em Petrópolis, no Rio. Era músico, roqueiro, já tinha tocado em bandas. E decidi visitar Londres, que era a Meca do rock na década de 1970."

Voo Varig RG-820

"Era meu primeiro voo e eu tinha lido que a cauda do avião ficava mais protegida em acidente aéreo, então decidi me sentar atrás. Era um Boeing 707, da Varig."

Mas Ricardo não ficou na última fileira. Naquela época, as tripulações dos aviões eram numerosas, e alguns dos 17 comissários ocupavam os últimos assentos. Ricardo sentou-se na penúltima fileira, logo à frente deles.

Na poltrona à frente de Ricardo estava um artista famoso.

"Você já ouviu falar do Agostinho dos Santos, um cantor muito famoso naquela época? Era como se (hoje) entrasse no avião o Gilberto Gil. Todo mundo ia reconhecer - e todo mundo reconheceu o Agostinho. Ele se sentou na minha frente."

E mais à frente ainda, estava a passageira Rita, com quem Ricardo passaria horas conversando.

"Ela era filha do embaixador da Índia no Brasil, morava com o pai em Brasília. Tinha a minha idade, era inteligente, simpática. Trocamos contato porque ela também ia para Londres, íamos nos encontrar lá."

Fumaça no banheiro

O voo foi tranquilo. O avião faria uma escala no aeroporto de Orly, em Paris.

"Quando faltavam cinco minutos para pousarmos, uma fumaça branca começou a sair do banheiro atrás de mim. Os passageiros sentados atrás notaram, e os comissários, também. Um deles veio com um extintor e tentou apagar o fogo, mas eu vi que a fumaça não estava diminuindo."

O avião já tinha iniciado a descida e todos os passageiros estavam sentados, com os cintos afivelados. Nesse momento, Ricardo decidiu sair do seu assento.



"Eu simplesmente desconectei o cinto e fui caminhando para a frente do avião. Eu já tinha visitado a cabine duas vezes, naquela época você podia fazer isso. Então, fui para a frente do avião. Todos os outros passageiros ficaram nos seus lugares. Eles devem ter pensado que eu estava indo ao outro banheiro lá na frente."

"Quando cheguei lá, um comissário estava dizendo aos passageiros que ficassem tranquilos, que eles estavam resolvendo um problema lá atrás, e que todo mundo devia ficar onde estava, com os cintos afivelados. Quando ele me viu, me deu uma bronca. 'Rapaz, o que você está fazendo aqui? Vai sentar no seu lugar, você não pode ficar aqui, em pé!'"

"E aí, por impulso, não sei o que foi, instinto, eu desobedeci o cara. Eu podia ter voltado. E se eu não tivesse feito essa transgressão, eu provavelmente não estaria aqui hoje."

"Andei mais para a frente. Fiquei na divisória, aquela área que fica entre a cabine do piloto e a primeira classe. Tinha alguns comissários ali perto."

Mortes silenciosas

Agora, a fumaça já não era branca. E tomava conta de toda a aeronave.

"Era uma fumaça densa, negra e muito tóxica - como aquela fumaça de pneu queimado, sabe? Você inalava aquilo, na primeira vez, já ficava paralisado. Na segunda ou terceira, te matava. Todos os passageiros morreram sentados, com seus cintos afivelados, asfixiados."

A fumaça já tinha chegado à parte fronteira do avião, onde Ricardo estava. Os comissários ao seu lado, que antes conversavam nervosamente entre si, agora estavam calados.

"Eu senti que eles estavam morrendo porque pararam de falar. Eu não via mais de um palmo na minha frente. Estava tudo negro. Eu fechei o olho. O que me ajudou muito é que eu fiquei calmo. Veio aquele flashback na minha cabeça, me despedindo da vida, dos amigos, da minha família. Sentindo a morte me abraçar. Mas a calma me ajudou muito."

"Senti que o avião perdeu muita altura. Parecia que estava a 90 graus. Claro que não estava, mas estava muito inclinado, então eu caí. A fumaça embaixo é mais rarefeita e isso te ajuda (a respirar)."

Cabeça fria

A cabine do avião também havia sido tomada pela fumaça.

"Senti, ou ouvi, o co-piloto abrir a janelinha para poder pilotar o avião."

Estranhamente, não houve gritaria.

"A fumaça foi envolvendo todo mundo, foi saindo pelo revestimento do avião. O revestimento era polipropileno, era plástico. Você imagina aquilo queimando. Era uma fumaça muito forte e foi pegando todos os passageiros desprevenidos. Eu, lá na frente, não ouvi absolutamente nada. Podia ter havido tumulto, gente correndo lá para a frente. Não teve nada disso. "



Dentro da cabine, no entanto, o cenário era outro. Vários comissários tinham se refugiado ali.

"A única coisa que eu ouvi foi o tumulto dentro da cabine, dos comissários apavorados. Um deles falou para o piloto: 'joga logo esse avião no chão que eu não aguento mais!'"

"Mas os pilotos foram muito frios e corajosos. Primeiro, não desceram as máscaras de oxigênio porque o oxigênio é inflamável, então o fogo ia se alastrar mais ainda."

Os pilotos também tomaram a decisão de pousar antes de chegar ao aeroporto - embora já houvesse bombeiros de prontidão no local.

"Não dava tempo de chegar ao aeroporto porque o avião podia explodir no ar. Então, o comandante Gilberto Araújo fez um pouso forçado. Desviou de um vilarejo, de um fio de alta tensão, e pousou numa plantação de cebola. Quando ele pousou, eu apaguei."

Resgate

Lutando contra dificuldades de acesso, as equipes de resgate demoraram entre dez e 15 minutos para chegar ao avião.

"Ainda fiquei naquela fornalha uns dez minutos."

Tomado pelas chamas, o teto da aeronave começou a cair sobre as pessoas. Passageiros que talvez tivessem sobrevivido até aquele momento, possivelmente desmaiados, morreram carbonizados.

"Caiu uma placa de metal grande, da fuselagem, nas minhas costas. Por sorte eu estava de costas. Se eu tivesse caído de barriga para cima, provavelmente teria morrido porque os órgãos teriam ficado mais expostos."

A placa queimou a metade inferior das costas, parte das nádegas e das coxas de Ricardo.

Ele não tem qualquer lembrança do resgate. "Acordei no hospital sem entender nada, tinha ficado desacordado, em coma, 30 horas."

Segundo Tempo

Ricardo chegou ao hospital sem roupas - e, portanto, sem documentos ou objetos que permitissem sua identificação. No entanto, seu porte físico - ele é magro e tem 1m e 92cm de altura - era muito parecido com o de um membro da tripulação. Isso levou a equipe do hospital a concluir que ele era o comissário da Varig Sérgio Balbino.

A primeira notícia, quando eu entrei no hospital, era de que eu era o comissário, Sérgio Balbino.

"Ligaram para o Brasil avisando a família do Sérgio Balbino que ele estava vivo. E para a minha família, avisando que eu estava morto."

O pai de Ricardo já estava encomendando a sepultura do filho e os amigos foram informados sobre sua morte.



"Minha mãe, que faleceu no ano passado, aos 96 anos de idade, era a única que dizia, 'não, meu filho não morreu'. A mamãe falava isso e todo mundo dizia, 'coitada da dona Quéti, não quer cair na real.' "

"Eu fiquei 30 horas em coma, mas em um determinado momento, pedi uma folha (de papel e uma caneta). Esse bilhete, eu posso dizer que psicografei. Eu estava desacordado, mas peguei uma caneta e com uma letra de criança, toda tremida, coloquei os telefones, o nome do meu pai, (meu) endereço."

Festa no velório

Os atendentes procuraram o nome de Ricardo na lista dos tripulantes e não encontraram. Então, olharam a lista de passageiros. Lá estava o nome. Ricardo Trajano.

"Quando me resgataram, havia vários corpos de tripulantes mortos (perto de mim). 'Como é que esse cara estava lá na frente, com os tripulantes?' "

"Aí, a Varig liga para a família do Balbino comunicando que, infelizmente, ele tinha morrido. E liga para a minha casa, meu pai atende: 'Queremos comunicar que seu filho está mal, mas ainda está vivo.' "

"Você imagina? Lá em casa tinha um velório, virou uma grande festa."

Cicatrização demorada

A companhia aérea enviou passagens e, imediatamente, os pais de Ricardo voaram para a França.

"Aí tem o segundo tempo, no hospital. Eu acordo e não entendi anda, era tudo um grande quebra-cabeças e faltavam dezenas de peças."

"Quando eu acordei e comecei a ter a ideia de que tinha acontecido um acidente, a primeira pergunta que eu fiz - eu estava todo entubado, todo escangalhado, numa tenda de oxigênio - eu perguntei pelo Agostinho dos Santos e o resto do pessoal."

Os atendentes diziam que estava tudo bem, mas Ricardo sabia que não era bem assim. Ele sabia, por exemplo que seu estado de saúde não era bom.

"Fiquei sabendo, bem mais tarde, que os médicos não me davam uma semana de vida. Minha primeira radiografia de pulmão é um atestado de óbito. Minhas vias aéreas estavam todas queimadas pela fumaça que eu tinha respirado. Eu expelia todo o meu sangue envenenado pela boca. Tinha taquicardia. Minha queimadura não cicatrizava e podia infeccionar os rins. Tomei muitas transfusões de sangue, tinha febre alta."

Rumo ao Rio

Ricardo ficou 52 dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital na França.

"Eu procurava extrair daquele ambiente conturbado as coisas boas que me rodeavam. Para começar, os enfermeiros. Um pessoal jovem, legal demais, uma energia boa. Um bom humor incrível."

"Minha recuperação foi lenta e gradual. Depois de dois meses no hospital, de um dia para o outro, minhas queimaduras começaram a cicatrizar. Os médicos começaram a pensar no meu retorno para o Rio. E eu comecei a pensar em continuar minha viagem pra Londres, olha que loucura. Os médicos falaram, 'meu amigo, negativo. Você vai ter de voltar para o Brasil e ainda vai ter de ficar no hospital.' "

Encontro com bombeiro: abraço e muito choro

A equipe médica temia que Ricardo tivesse problemas para voltar a voar de avião.

"Conversei com eles. 'Por favor, eu quero viajar aceso o tempo todo. Não me deem comprimidos, suco de maracujá, injeção. Quero vir aceso."

E assim foi feito. Ricardo viajaria em um compartimento separado, criado especialmente para ele.

"Fui o primeiro a entrar no avião. E aí chegaram umas pessoas na minha frente com um cara jovem, um pouco mais velho do que eu. Eles falaram, 'esse aqui é o bombeiro, que subiu a escada e te tirou do avião.' "

"Foi um momento único. Segurei a mão dele, abraçava ele. Eu e ele não conseguíamos falar, chorávamos o tempo todo. É um momento em que penso até hoje, está muito presente, esse encontro."

Pai de Rita: 'Corajosa até o fim'

No Brasil, Ricardo ficou mais um mês no hospital. Quando chegou em casa, recebeu uma carta do embaixador da Índia, o pai da Rita.

"Ele soube que eu tinha estado com ela. Eu conversei com ela várias horas no avião e isso saiu no jornal. Ele viu e me mandou uma carta, que eu guardo com muito carinho. Uma carta singela, uma folha. Falando, 'eu soube que você esteve com a minha filha no avião, fico muito feliz de saber que você está bem.' No final, ele coloca, 'espero que ela tenha sido corajosa até o fim.' Foi muito emocionante."

Um ano depois, Ricardo voltou à mesma agência da Varig onde havia comprado sua passagem. Estava determinado a completar a viagem interrompida.

"Voltei lá e falei, 'quero uma passagem para Londres com escala no aeroporto de Orly, em Paris.' Cabeça dura, teimoso."



A atendente lhe passou o preço.

"Eu falei, 'você não está entendendo. Sabe aquele acidente um ano atrás? Que teve um sobrevivente? Pois é, fui eu. Paguei minha passagem de ida e volta, em dinheiro, e não cheguei nem na primeira escala da ida. Você não acha que a Varig tem de me dar uma passagem?' "

"A mulher olhou - 'é você!' - me deu um abraço super carinhoso. Minutos depois, eu já estava com a passagem no bolso."

Ricardo viajou com um amigo, o fotógrafo e apresentador de rádio Maurício Valadares.

"Finalmente, assisti o (Led) Zeppelin. Eu queria ver Zeppelin, (The) Who, (The Rolling) Stones. Vi um monte de coisas, no Rainbow (Theatre), no Royal Albert Hall, no One Hundred Club. E fui lá no Marquee, que foi fechado anos depois. Fiquei doidão vendo as bandas ali - ali era o templo (do rock), né?"

Hoje: uma nova razão para viver

As únicas sequelas físicas deixadas pelo acidente são as queimaduras nas costas, nádegas e coxas de Ricardo. Ele não quis fazer cirurgia para removê-las.

"Eu quero fazer disso o meu troféu, que carrego até o final da vida."

"O pulmão, eu recuperei. Seis meses depois, estava jogando basquete na faculdade. Eu fui atleta, fui nadador. , competi pelo Flamengo na adolescência. Depois joguei basquete pelo Bota Fogo. Isso também me ajudou muito, com certeza."

Ricardo se formou engenheiro civil, mas hoje trabalha com comércio - é dono de uma loja de sapatos em Belo Horizonte. E, não faz muito tempo, meio por acaso, descobriu, talvez, uma nova vocação. Foi convidado para contar a história de seu acidente em uma palestra. E percebeu que tem uma contribuição importante a fazer.

"Não tenho o menor trauma, nunca sonhei com esse acidente. Fui. Sem roteiro. As coisas foram saindo, fui falando. (No final), um garoto chegou e falou, 'uns anos atrás sofri um acidente e minha cabeça está zonza o tempo todo. Ouvir você falar foi bom para mim'."

Agora, Ricardo está apresentando sua palestra, "Reflexões de um sobrevivente", pelo Brasil.

"Tem sido de uma realização interna muito grande. Falo muito sobre a vida. Estou aqui. É possivel recomeçar a vida após um trauma, um fracasso, uma perda. A vida continua. Isso aqui é um grande palco."

Segundo autoridades da aviação, o fogo no avião foi, provavelmente, causado por um cigarro aceso jogado no compartimento de lixo de um dos banheiros.

BICAMPEÃO OLÍMPICO É ACUSADO DE DESVIAR DINHEIRO DE DELEGAÇÃO DO QUÊNIA NA RIO 2016

Bicampeão olímpico e ex-fundista, o queniano Kipchoge Keino foi acusado, neste sábado, pelo Ministério Público do páis africano, de uso inapropriado das verbas destinadas à delegação do Quênia nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Segundo a acusação, o ex-atleta e o então Ministro dos Esportes, Hassan Wario, desviaram aproximadamente 545 mil dólares - 55 milhões de Xelins, moeda local.

Kenio esteve no Rio de Janeiro como presidente do Comitê Olímpico do Quênia e, na cerimônia de abertura, recebeu das mãos do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) uma homenagem inédita. O Prêmio Louros Olímpicos, criado exatamente para reconhecer atleta e ex-atletas por conquistas em atividades sociais, foi entregue ao ex-fundista no Maracanã (veja o vídeo abaixo).

Além do ex-atleta e do Ministro dos Esportes, outros dois nomes foram citados pelo Ministério Público. O ex-secretário-chefe Richard Ekai e o chefe do Departamento de Esportes, Stephen Soi. São levados em conta as acusações - como abuso de poder e também em falha intencional ao não cumprir as leis de gestão de recursos públicos.

Os acusados receberam ordem para se apresentarem até a próxima segunda-feira (15) na Sede de Investigações Criminais, em Nairóbi, e, caso contrário, serão considerados foragidos.

Bicampeão olímpico - Cidade do México e Munique

Em 1968, Keino surpreendeu o mundo do atletismo ao vencer os 1500m, nos Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México, derrotando o favorito e recordista mundial Jim Ryun, dos Estados Unidos, com uma larga vantagem na chegada. Na prova dos 5000m, ele ficou com a prata.

Quatro anos depois, o queniano tornou-se bicampeão olímpico ao vencer a prova dos 3000m com obstáculos, desta vez nos Jogos de Munique, na Alemanha. Nos 1500m, ficou com a prata.
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CRIANÇA DE UM ANO MORRE APÓS BEBER QUEROSENE ENQUANTO BRINCAVA NO QUINTAL DE CASA, EM FEIRA DE SANTANA

Uma criança de um ano e oito meses morreu na manhã deste sábado (13), após beber querosene enquanto brincava no quintal da casa em que morava com os pais, em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. A menina era filha única. As informações são da Polícia Civil.

De acordo com a polícia, Ana Sofia dos Santos Soares, encheu um brinquedo com o querosene e em seguida, bebeu o produto na sexta-feira (12). Ao passar mal, ela foi levada, pelos pais, para uma policlínica e depois transferida para o Hospital da Criança, também em Feira de Santana. Ana Sofia foi medicada, mas não resistiu e morreu nesta manhã na unidade de saúde.

A polícia detalhou que os pais da criança trabalham com querosene e por isso, têm o produto no fundo da casa. A polícia não especificou o tipo de trabalho do casal. Ainda não há informações sobre o sepultamento da criança.

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MULHER MORRE DURANTE INCÊNDIO EM BAR EM VITÓRIA DA CONQUISTA


Uma mulher de 34 anos morreu na manhã deste sábado, 13, durante um incêndio em um bar localizado na avenida Ilhéus, no bairro Patagônia, em Vitória da Conquista (a 518 quilômetros de Salvador). O incêndio ocorreu por volta das 8h45.

De acordo com informações do blog do Anderson, o corpo de Inadelma da Silva Santos foi encontrado por equipes do Corpo de Bombeiros. O bar foi completamente consumido pelas chamas.

As causas do incêndio serão investigadas.
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HOMEM É ASSASSINADO NA PORTA DE CASA EM BARREIRAS

Um homem de 29 anos foi morto a tiros durante a madrugada deste sábado, 13, em Barreiras (a 875 quilômetros de Salvador). O crime aconteceu em frente a casa da vitima no residencial Boa Sorte.

De acordo com o blog do Sigi Vilares, Robson Diniz de Jesus estava bebendo acompanhado de um amigo quando foi surpreendido por dois suspeitos. Um dos homens efetuou os disparos que atingiram a vítima na região da cabeça e das costas.

Unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local mas Robson já havia morrido. O amigo que bebia com ele correu e não soube dar informações sobre os suspeitos. O caso está sendo investigado.
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HADDAD CHAMA EDIR MACEDO DE ‘CHARLATÃO’; FALA É ‘CRIMINOSA’, DIZ UNIVERSAL

Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República, subiu o tom contra seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), e aliados do capitão reformado. Após participar de uma missa em uma igreja católica no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, o petista classificou como “fome de dinheiro” o apoio dado ao candidato pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record. Haddad também o chamou o religioso de “charlatão”.

“Sabe o que é o Bolsonaro? Ele é o casamento do neoliberalismo desalmado, representado pelo Paulo Guedes, […] com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo. Isso é o Bolsonaro”, disse.

Haddad e a candidata a vice de sua chapa, Manuela D’Ávila, participaram da missa para celebrar o dia de Nossa Senhora Aparecida. O petista tem se aproximado de católicos, uma vez que Bolsonaro é apoiado por líderes de igrejas evangélicas e possui o amparo da chamada “bancada da Bíblia” no Congresso.

Na quinta-feira, 11, Haddad se encontrou com Dom Leonardo Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A instituição, que não declarou apoio oficial ao petista, pediu para que eleitores escolham, neste segundo turno, candidatos comprometidos com a democracia.

Repúdio

A Igreja Universal respondeu a Haddad. Por meio de uma nota de repúdio, publicada em sua página na internet, a instituição afirmou que as declarações são caluniosas e preconceituosas.

“Com sua fala criminosa, o ex-prefeito de São Paulo desrespeita não apenas os mais de sete milhões de adeptos da Universal apenas no Brasil, mas todos os brasileiros católicos e evangélicos que não querem a volta ao poder de um partido político que tem como projeto a destruição dos valores cristãos, como a família, a honra e a decência.”

A IURD lembrou do apoio que Edir Macedo prestou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ex-presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2006 e 2010. “O apoio era muito bem-vindo. Agora, quando o líder espiritual da Universal declara que seu candidato é Jair Bolsonaro, o Bispo Macedo deve ser ofendido de forma leviana?”

A Universal afirma que Haddad tenta incitar uma guerra religiosa ao fazer as declarações dentro de uma igreja. Também diz que quem é charlatão é o petista.

“Charlatão é o candidato que mente para o povo para ser eleito. Fome de dinheiro tem o partido político que assalta estatais e os cofres públicos para sustentar uma estrutura que a Justiça definiu como ‘organização criminosa’.”

Por fim, a IURD se defende ao dizer que seus programas sociais atenderam nove milhões de brasileiros, em 2017. “Moradores de rua, viciados em drogas, presidiários e seus familiares, mulheres vítimas de violência doméstica, idosos abandonados, policiais militares oprimidos, jovens da periferia das grandes cidades, empresários falidos. Toda essa assistência é prestada a custo zero aos cofres públicos.”
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TEIXEIRA: ACUSADO DE ROUBO É DETIDO POR POPULARES E PRESO PELA PM NA URBIS III


Teixeira de Freitas: A Polícia Militar foi acionada através do 190 no final da manhã desta sexta-feira (12), informado que populares teriam detido um acusado, após o mesmo ter realizado um roubo de dois aparelhos celulares, de duas vítimas que estavam na frente de um estabelecimento comercial, no Bairro Urbis lll, em Teixeira de Freitas.

Uma guarnição do PETO foi deslocada para atender a ocorrência, e ao chegarem no local, o acusado foi identificado como Rony Clécio Lima Gonçalves, 20 anos de idade, que já tem várias passagens na delegacia, sendo a última no mês de Julho deste ano corrente. Os policiais encontraram o acusado, já  imobilizado pelos populares, que tentaram linchar o mesmo, com a motivação do  sentimento de revolta, pela sensação de impunidade, tendo perseguido e interceptado o mesmo.

Com a chegada dos PMs, foi evitado que um mal maior acontecesse com o acusado, que já estava bastante machucado. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Unidade de pronto Atendimento médico-UPA, onde foi medicado, e posteriormente apresentado na Delegacia de Polícia para a delegada plantonista, Maria Luiza, que flagranteou o acusado por roubo.

Os aparelhos celulares que teriam sido subtraídos no roubo, e que estavam com o acusado no momento em que foi imobilizado, foram devolvidos às vítimas, logo após elas serem ouvidas pela delegada.

Por: Cloves Neto/Liberdadenews
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USUÁRIO DE TORNOZELEIRA VOLTA PARA A CADEIA APÓS BATER NA PRÓPRIA MÃE

Um usuário de tornozeleira voltou para a cadeia após agredir a própria mãe, na tarde de sexta-feira (12), na Rua Emílio de Menezes, no Jardim América, em Apucarana.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a mulher entrou em contato com a equipe relatando que tinha sido agredida e ameaçada de morte pelo filho de 39 anos, que é usuário de drogas e estava alcoolizado. 

A vítima estava com hematomas nos dois braços, pescoço e um corte na altura do tornozelo esquerdo. O setor de monitoramento rastreou o equipamento usado pelo agressor que foi localizado na Rua Olavo Bilac, esquina com a Rua Independência. Ele foi detido e encaminhado à 17ª Subdivisão Policial (SDP).
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