domingo, 18 de março de 2018

Grave acidente envolvendo carros de luxo deixa dois mortos no Piauí


Pelo menos duas pessoas morreram em uma colisão envolvendo carros de luxo na BR-343, entre Altos e Campo Maior, neste domingo (18), por volta das 9h.

A morte de dois homens foi confirmada, sendo que uma das vítimas teve o corpo partido ao meio. Parte do corpo ficou dentro de um dos veículos a outra foi arremessada para o meio da BR. A segunda vítima ficou dentro do automóvel, que caiu em um barranco.


A colisão envolveu carros de luxo, sendo um deles uma BMW e outro um novo modelo de Fusca. Segundo populares, eles foram vistos trafegando em alta velocidade com outros carros do tipo Camaro e um Golf.

Com a colisão, um dos veículos pegou fogo. As vítimas foram identificadas como sendo o advogado Pedro Carvalho e a outra apenas como José Luiz. O local foi interditado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Civil foram acionadas para a remoção dos corpos e a retirada das partes dos veículos.


A PRF informou ainda que os veículos seguiam no sentido Altos a Campo Maior no instante da colisão, que ocorreu sobre a ponte do Riacho do Povo, a cerca de 10 Km depois da saída de Altos. Dois automóveis ficaram completamente destruídos e uma terceira vítima ficou em estado grave.

Caso Marielle Franco: polícia encontra em Minas carro que teria sido usado no crime


Investigadores encontraram em Minas Gerais um dos veículos que teria sido usado pelos criminosos que tiraram a vida da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista dela, Anderson Pedro Gomes, no Centro do Rio de Janeiro. Uma denúncia anônima trouxe o foco das investigações para a cidade de Ubá, na Zona da Mata de Minas. A polícia mineira acionou os investigadores fluminenses, que encaminharam a perícia para o local neste domingo.

A vereadora e o motorista foram assassinados em emboscada na noite de quarta-feira, quando voltavam de um evento político na Lapa. Uma assessora da parlamentar sobreviveu ao ataque e informou, em depoimento à polícia, que a vereadora não deu indícios de que estava sob ameaças. Quatro dias antes de ser executada, Marielle havia denunciado abusos em ações da Polícia Militar em Acari.

A reportagem do Em.com.br conversou com um comerciante da Rua Rio Grande do Sul, onde o carro foi apreendido, em Ubá. Segundo o homem, que preferiu não se identificar, o carro com placa do Rio de Janeiro talvez não seja o usado pelos assassinos da vereadora. “Acho que não é esse carro, não. As pessoas estão falando aqui que ele (o carro) já está na cidade há mais de um ano. O dono vai na segunda-feira com o advogado retirar ele lá na delegacia”, contou.

Disse ainda, que, ao contrário do que as primeiras informações dão conta, o carro não teria sido abandonado lá na quinta-feira. " Eu não moro na rua, venho trabalhar aqui todos os dias. O que os moradores falam é que o carro fica estacionado na rua, maas que sai e volta", informou. O veículo suspeito foi apreendido e levado para uma delegacia de Ubá. Agentes da Polícia do Rio de Janeiro vão periciar o veículo.

Investigação

Até o momento, as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontaram que arma usada no crime é uma pistola 9mm, e que as munições usadas pelos assassinos pertenciam a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília, em 2006.

Os criminosos estavam em dois carros pratas, que seguiram a vereadora até o momento da abordagem. Um dos veículos é um Cobalt prata, que tem a placa clonada. O original foi localizado pela polícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O outro carro é um Logan, que pode ser o veículo abandonado na cidade de Ubá.

Quem era Marielle Franco

Nascida no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, em 27 de julho de 1979,  Marielle Franco era referência na luta pelos direitos humanos. A mais recente conquista na área foi o mandato de vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, eleita pelo PSOL. 

Com bolsa integral, após ser aluna do Pré-Vestibular Comunitário da Maré, Marielle se graduou em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Durante os estudos na PUC, ela não se envolveu com movimentos estudantis, por conta da pouca disponibilidade de tempo, dividido entre estudos e trabalhos para sustentar a filha Luyara, nascida quando Marielle tinha 19 anos. Hoje, a jovem tem 18 anos.

Com o diploma de socióloga, ela, que já tinha trabalhado como educadora infantil na Creche Albano Rosa, na Maré, se tornou professora e pesquisadora respeitada. Depois virou mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

A vida da política foi dedicada à militância na defesa dos direitos humanos e contra ações violentas nas favelas. A luta foi impulsionada após a morte de uma amiga, vítima de bala perdida, durante um tiroteio envolvendo policiais e traficantes de drogas na favela onde nasceu e viveu.

Marielle Franco integrou, em 2006, a equipe de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Após a posse dele como deputado, foi nomeada assessora parlamentar dele. Depois assumiu a coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da assembleia.

Há dois anos, na primeira disputa eleitoral, foi eleita com 46.502 votos para o cargo de vereadora na capital carioca, a quinta mais votada na cidade.  

A vereadora era crítica da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Há duas semanas, ela assumiu a função de relatora da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a atuação das tropas na intervenção.

Em 10 de março deste ano, ela havia denunciado, em seu perfil de redes sociais, indícios de que policiais do 41º Batalhão de Polícia Militar haviam cometido abusos de autoridade contra os moradores do bairro de Acari. (  Por Jacqueline Saraiva )

Suspeito de estuprar a filha, foragido da Justiça de SP é preso dentro de ônibus na BR-101, na Bahia


Um homem de 41 anos, foragido da Justiça de São Paulo após acusação de ter estuprado a filha, foi preso na madrugada deste domingo (18), no município de Alagoinhas, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o suspeito, identificado como Michel Nicolas da Silva Cruz, foi localizado dentro de um ônibus durante uma fiscalização de rotina em um trecho da BR-101.

De acordo com a SSP, agentes do 4° Batalhão de Polícia Militar (BPM/Alagoinhas) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entraram no ônibus e teriam percebido o nervosismo do suspeito. Ao solicitarem o documento, identificaram o mandado de prisão em aberto contra ele.

Michel Nicolas foi encaminhado para a Delegacia Territorial de Alagoinhas. Ele foi liberado da unidade policial depois de apresentar um documento da Justiça que lhe dá o direito de responder ao processo em liberdade.

Gilmar Mendes nega pedido para libertar acusado de contaminar mulheres com HIV


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de liberdade apresentado por Renato Peixoto Leal Filho, acusado de contaminar propositalmente mulheres com o vírus HIV.

Renato está preso desde julho, após ter a prisão decretada pela Justiça do Rio e passar pouco mais de um mês foragido. Ele responde pelos crimes de lesão corporal gravíssima e tentativa de lesão corporal.

Para Gilmar Mendes, o modo como o suspeito agia e o número de vítimas mostram que ele precisa continuar, preso para não voltar a cometer crimes.

"A periculosidade do agente evidencia-se pelo modus operandi e pela quantidade de vítimas identificadas. Nesse sentido, somente a custódia cautelar poderá coibir a prática reiterada de novos delitos", apontou.

As investigações tiveram início no fim de agosto de 2015, quando uma das supostas vítimas procurou a polícia para denunciar Peixoto. Já na 16ª DP (Barra da Tijuca), que assumiu o caso, uma segunda mulher foi ouvida e fez um relato semelhante. Segundo elas, o réu abordava moças pelas redes sociais e as convencia a sair. Posteriormente, sem informar sobre a doença, insistia para fazer sexo sem o uso de preservativo.

Meses antes de o registro de ocorrência ser feito, uma jovem de 23 anos que morou com Renato começou a procurar outras mulheres que teriam se envolvido com ele, com o intuito de alertá-las. Duas delas também conversaram com o EXTRA e confirmaram ter mantido relações sexuais com o suspeito, sem preservativo e sem saber de sua condição. Nenhuma das três, porém, chegou a ser contaminada pelo HIV.

Elas também reuniram áudios com ameaças feitas por Peixoto e vídeos, também enviados às supostas vítimas e entregues à polícia, em que ele aparece transando sem camisinha com várias mulheres.

Após a divulgação do caso, Renato conversou com o EXTRA para contar sua versão dos fatos. Ele admitiu ser soropositivo e ter transmitido a doença para duas ex-companheiras, mas negou as acusações feitas na delegacia por duas supostas vítimas, que relataram uma insistência do réu para manter relações sexuais sem o uso de preservativo e sem nenhum tipo de aviso sobre sua condição de saúde.

— Eu nunca fiz isso (transar sem comunicar ser portador do HIV). E ninguém veio pra mim, falar comigo, que foi contaminada — garantiu.

Morre idoso de 104 anos que esperava por vaga em UTI


Faleceu na tarde deste sábado (17) Faustino Reis, de 104 anos, que aguardava ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de algum hospital público no Estado. O idoso havia sido internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Carapina, na Serra, na última sexta-feira (9), com um quadro de infecção urinária. Segundo a família, a transferência não aconteceu a tempo por falta de ambulância.

Na última quarta-feira (14), o filho de Faustino, Pedro Reis, havia realizado um pedido de transferência na Defensoria Pública de Jardim Limoeiro, também na Serra, mas não teve nenhum retorno sobre a solicitação. O estado de saúde do idoso, segundo a família, era grave.

Na noite desta sexta-feira (16), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou, por meio de nota, que a busca por uma vaga de internação hospitalar para o paciente estava sendo feita desde o dia 10 de março, quando a solicitação do leito foi cadastrada na Central de Regulação de Internação.

A Sesa chegou a explicar que a busca pelo leito adequado ao perfil do paciente é feita primeiramente na rede estadual, depois na rede filantrópica e, se não houver disponibilidade, é realizada a compra na rede particular, onde em alguns casos não há disponibilidade. No fim da noite desta sexta-feira (17), a pasta enviou uma nota atualizada informando que o paciente seria encaminhado para o Hospital Vila Velha.

No entanto, Pedro informou que na manhã deste sábado (17), o pai não tinha conseguido ser transferido por falta de ambulância, e que a UPA cogitou levar o idoso em uma enfermaria em um hospital em São Torquato, em Vila Velha. A família estava preocupada porque o idoso corria risco de vida e precisava ser internado em uma UTI.

Procurada na manhã deste sábado (17), a Sesa informou, por meio de nota, que desde sexta-feira (16) havia providenciado a vaga na enfermaria para internação de Faustino, como solicitado pela UPA. No entanto, a secretaria informou que não realizou a transferência porque a UPA não tinha sinalizado a necessidade de apoio para transferir o paciente. A pasta disse que a Central de Regulação de Internação continuaria a buscar o leito para atender o idoso, porém ele não resistiu à infecção e morreu.

Procurada para comentar o caso, a Sesa informou, por meio de nota, que lamenta a morte do paciente e esclarece que na noite desta sexta-feira (16) providenciou a vaga de enfermaria para internação do senhor Faustino, conforme tinha sido solicitado. A secretaria reforçou que a UPA, no entanto, não realizou a transferência nem sinalizou a necessidade de apoio para transferir o paciente.

Ainda de acordo com a nota, na manhã deste sábado (17), a UPA modificou a solicitação da vaga para UTI. Sendo assim, a Central de Regulação de Internação estava buscando o leito que atendesse à necessidade do paciente.

Há qualidade: São Paulo usa discurso otimista contra risco de eliminação


O que fazer depois de uma péssima atuação que gerou derrota por 1 a 0 para o São Caetano e uma desvantagem nas quartas de final do Campeonato Paulista? No São Paulo, a resposta dessa pergunta é ter otimismo. Em discurso ressaltando a qualidade do elenco, há quem diga até que será fácil reverter o placar no jogo desta terça-feira, no Morumbi. 

- Sabemos da nossa qualidade. Esse 1 a 0 é muito fácil de reverter. Com certeza, faremos gol no Morumbi. Tenho certeza de que a nossa equipe fará uma boa partida e vai para cima deles. Eles vão ter de recuar muito para não tomar gol - disse Valdívia.

Na partida das 21h de terça-feira, no Morumbi, o Tricolor terá de vencer por, no mínimo, dois gols de diferença para ir à semifinal do Paulista. Vitória com vantagem de um gol leva para os pênaltis. E a receita para deixar para trás o fraco desempenho no Anacleto Campanella, na estreia de Diego Aguirre, é ter exatamente a raça que o técnico já apontou como fundamental em seu time.

- Agora é levantar a cabeça, já passou. Temos um jogo em casa e precisamos reverter. Precisamos ter mais atitude. Em casa, precisamos fazer dois gols, virar. Mas com cabeça. A primeira parte já foi. Temos de concentrar, não podemos sair nesta fase - falou Marcos Guilherme.

- Quando perde, dificilmente alguém vai bem. Quando ganha é sempre bom, esconde muita coisa. Nossa equipe tentou, e poderia ter jogado mais. Mas não podemos abaixar a cabeça. Temos qualidade, vamos para cima deles. É o jogo da vida. Vamos em busca da classificação - discursou Valdívia. 

Martelo batido: decisão final do STF faz do Sport único campeão de 87; Fla cogita Fifa


O Supremo Tribunal Federal (STF) bateu o martelo: o Sport continua sendo o único campeão brasileiro de 1987. O tribunal, que já havia negado dois recursos do Flamengo ao longo do ano passado, teve sua decisão final transitada em julgado na última sexta-feira. Com isso, está encerrado o prazo para o clube carioca recorrer e tentar mudar o veredito. A informação foi publicada pelo "UOL Esporte" e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Em seu site oficial, o Sport também publicou a notícia e comemorou no Twitter usando a hashtag "#87ÉNosso" (veja abaixo). Na última terça-feira, o clube também recebeu uma homenagem pelos 30 anos da conquista do título nacional na Assembleia Legislativa de Pernambuco.


- Recebemos com muita honra e orgulho porque a luta foi intensa ao longo desses 30 anos e vencemos em campo e nos tribunais contra aqueles que tentaram subverter a ordem. Esse reconhecimento como o da Alepe mostra que o título do Sport enaltece e engrandece não só o Clube como o Estado de Pernambuco. Representa a luta e insurreição do nordestino, que luta sempre pelos seus direitos com a garra de um leão - disse o presidente Arnaldo Barros à página oficial do clube.

Procurado, o Flamengo emitiu uma posição cogitando acionar a Fifa:

    "O Flamengo é o campeão, ganhou no campo e estuda novas medidas judiciais e desportivas, na Fifa".

Entenda o caso


O caso tem origem na ação do Sport, de 1988, contra a CBF e a União pelo reconhecimento da validade do regulamento inicial do Campeonato Brasileiro de 1987. O juízo da 10ª Vara Federal de Pernambuco aceitou o pedido e o trânsito em julgado ocorreu em 1999.

O Flamengo busca ser considerado oficialmente campeão brasileiro de 1987 - ao lado do Sport - há muito anos. O time pernambucano, por sua vez, quer continuar sendo reconhecido como único campeão daquele ano, como estabeleceu uma decisão da Justiça em 1994, diante da antiga ação do Sport que teve sentença final, transitada em julgado (que não pode ser modificada), em 2001.

O caso foi parar novamente nos tribunais porque a CBF publicou uma resolução em 2011 reconhecendo o Flamengo como também campeão. A entidade havia passado anos sem fazer o reconhecimento - tendo ignorado o pleito mesmo quando reconheceu títulos pretéritos de outros times como Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Santos.

Após essa decisão, no entanto, a equipe pernambucana entrou com uma ação no Tribunal Regional Federal (PE) pedindo que a decisão da CBF fosse invalidada, o que aconteceu. Daí os recursos do Flamengo no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e posteriormente no STF, todos negados.

Botafogo x Vasco: vitória necessária para ambos como em poucas vezes


Botafogo e Vasco, nos últimos anos, fizeram clássicos responsáveis até por finais, mas poucas vezes os times envolvidos no duelo precisaram tanto da vitória. No Nilton Santos, Glorioso e o Cruz-Maltino dividirão as atenções entre a necessária vitória para ambos e os outros jogos. As duas equipes podem precisar de outros resultados para irem adiante Na Taça Rio e/ou no Campeonato Carioca. 

- É um jogo que vai definir a Taça Rio e a nossa classificação para a semifinal. Vai decidir se a gente vai poder jogar nos próximos fins de semana ou não. Não podemos errar, é o último jogo e queremos chegar às 18h classificados para a semi da Taça Rio - explica o técnico Alberto Valentim, do Botafogo.

A complicação toda se dá pela relação entre os pontos perdidos num torneio de tiro curto e a semifinal geral, que soma os pontos também da primeira parte do campeonato. No caso do Vasco, a atenção dividida com a Copa Libertadores deixou o time em situação de alerta. Perder? nem pensar! Para tanto, Paulão espera ajudar a defesa a sair ilesa para depois olhar para os outros placares.

- A situação de todos os jogos serem no mesmo horário passa despercebido. Estamos pensando em nós, em um clássico importante contra o Botafogo. Não temos que nos preocupar com outros resultados. Precisamos dar nosso melhor e buscar a classificação - entende.

Após o jogo do Engenho de Dentro, Kieza e companhia vão olhar especialmente a Portuguesa. O Glorioso tem o mesmo número de pontos que a Lusa, mas precisa superar a Lusa no saldo de gols. No caso cruz-maltino, olhando para Taça Rio e Estadual, há três concorrentes. Pois bem: para ambos, antes de tudo, melhor fazer a parte lhes cabe. 

Renata Banhara faz tratamentos pelo SUS


Após visitar o filho na última sexta-feira (16) em São Bernardo do Campo, na região do ABC em São Paulo, Renata Banhara acabou passando mal e foi encaminhada para a UPA - Rudge Ramos, onde foi atendida por profissionais do SUS.

A repórter tem feito todos seus tratamentos pela rede pública após ter tido seu convênio médico cancelado pelo ex-marido depois da separação.

Renata não teve problema em esperar a fila, pegar a senha e aguardar o horário do seu atendimento, e até elogiou os profissionais em suas redes sociais.


"Não sou diferente de ninguém. Pelo contrário, acho que essa é a oportunidade de mostrar para as pessoas a vida real. Apesar de ser conhecida na mídia, eu tenho uma vida normal. Não sou coitada e nem me vitimizo, acho que tudo de ruim aconteça para que saíamos do lugar comum, pois é através das lutas e dificuldades que nos tiram do lugar comum que nos fazem crescer", declarou ela.

Irmã de Neymar terá festão de aniversário com tema Coachella. Saiba detalhes!


Depois do festão de aniversário de Neymar em Paris – que contou com a presença de Bruna Marquezine, Angélica, Sasha Meneghel e mais famosos – espere por mais uma comemoração caprichada da família do jogador. Rafaella Santos, irmã do craque, completou 22 anos no último domingo (11), marcado por uma celebração em Mangaratiba, no estado do Rio de Janeiro, e vai promover mais um agito, em São Paulo, na próxima segunda-feira (19). Segundo informação divulgada pelo site Glamurama, a festa será inspirada no Coachella, festival de música realizado na cidade de Indio, na Califórnia, Estados Unidos.


Rafaella Santos usará look assinado por Walério Araújo

Ainda de acordo com o site, a jovem vestirá um look desenvolvido por Walério Araújo, estilista responsável por fantasias de famosas como Sabrina Sato no Carnaval. A aposta são duas peças inspiradas no folk/rock, como pede o festival, e com uma pegada sexy. Já nos pés, Rafaella usará um bota plataforma sob medida, aliando conforto e estilo sem sair do salto!

Festa de aniversário já tem hashtag: #rafa22

Sempre presente nas redes sociais, Rafaella, que conta com 4 milhões de seguidores no Instagram, já tem uma hashtag para o evento: #rafa22. Seus longos cabelos loiros serão cuidados pelo hairstylist Thiago Fortes, e a decoração da festa, que deve acontecer na suíte presidencial de um hotel de luxo da capital, ficará a cargo de Tetê Castanha, prometendo muitos arranjos e detalhes com flores.
Neymar e Marquezine estão confirmados na comemoração


Ainda se recuperando de uma lesão no pé direito, Neymar, que já retomou a malhação após cirurgia, está com a presença confirmada na celebração. De acordo com Fernando Oliveira, da coluna Olá!, do jornal "Agora São Paulo", a atriz Bruna Marquezine também participará fa festa. 

Golpe para salvar Lula da cadeia está marcado para terça-feira (em O Antagonista)


O golpe para salvar Lula da cadeia – e aniquilar a Lava Jato – está marcado para daqui a 48 horas.

Diz Eliane Cantanhêde:

“Cármen Lúcia foi chamada para uma reunião na próxima terça-feira, provavelmente para discutir a ideia de, em vez da segunda instância, o plenário autorizar o cumprimento da pena após condenação no STJ.

A prisão de Lula seria adiada por muitos meses, caso mantida; os presos após a segunda instância entrariam com HC; os futuros condenados respirariam aliviados. E a Lava Jato? O que fez, fez; o que não fez, só fará em parte.”
Cartada final do STF, por ELIANE CANTANHÊDE, no ESTADÃO

Avançam as articulações de ministros do Supremo para, em tratativas com a defesa do ex-presidente Lula, acabar com a prisão após condenação em segunda instância e mudar os rumos da Lava Jato. Como a presidente Cármen Lúcia mantém firmemente sua palavra de não colocar a questão em pauta, a solução que emerge é criativa e sofisticada.

Habeas corpus (HC) só pode ser posto “em pauta” pela presidência ou “em mesa” por um deles, o que já não é usual, mas embargos de declaração em liminares podem ir ao plenário e os ministros foram buscar uma liminar de outubro de 2016 para ancorar toda a estratégia: justamente a liminar que permitiu a prisão após a segunda instância, confirmada pelo plenário em dezembro daquele ano por 6 a 5. 

A defesa de Lula descobriu, e soprou aos ouvidos de ministros, que o acórdão da liminar nunca tinha sido publicado e isso abria uma brecha para a revisão. Ora, ora, o acórdão acaba de ser publicado agora, em 7 de março, abrindo prazo de cinco dias úteis para a apresentação de recursos. E, ora, ora, o Instituto Ibero Americano de Direito Público entrou com embargo de declaração no último dia do prazo, 14 de março, quarta-feira passada.

Um embargo de declaração numa liminar de um ano e meio atrás, que gerou dois meses depois uma decisão em plenário? Tudo soa muito estranho, muito nebuloso, mas faz um sentido enorme para aqueles que articulam o fim da prisão em segunda instância não apenas para Lula, mas para todos os poderosos que estão ou estarão no mesmo caso.

Lembram que escrevi, neste espaço, que havia um acordão dentro do Supremo para combinar o fim da prisão em segunda instância e do foro privilegiado? A base é uma equação: quem é contra Lula salva a pele dele para salvar a de todos os demais; quem é a favor de Lula salva a pele de todos os demais para salvar a de Lula.

Houve uma sequência de tentativas que acabaram batendo num muro intransponível: a opinião pública, que não consegue digerir a mudança de uma decisão – que já passou por três julgamentos no STF – com o objetivo óbvio, gritante, de evitar que Lula vá para a cadeia.

A primeira tentativa foi convencer Cármen Lúcia de por o habeas corpus preventivo de Lula em pauta, mas ela declarou que mudar uma jurisprudência para beneficiar um réu seria “apequenar” o Supremo. Depois, veio a sugestão de levar ao plenário os HCs de outros condenados, não especificamente Lula, mas ela divulgou a pauta de abril sem incluir a questão.

A terceira tentativa foi escalar um dos outros dez ministros para, driblando a decisão da presidente, colocar a questão em mesa e forçar a revisão. Mas quem? Gilmar Mendes já tinha o seu papel definido no script: inverter o voto e o resultado. O relator da Lava Jato, Edson Fachin, foi categórico ao dizer que não aprovava mais um julgamento sobre o mesmo assunto. Lewandowski, Marco Aurélio e Toffoli avisaram que não entrariam nessa bola dividida. 

Criou-se até uma torcida para o decano Celso de Melo assumir o papel e foi aí que surgiu a solução – atribuída a Sepúlveda Pertence, ex-STF e atual advogado de Lula – de publicar a liminar de 2016, gerar um embargo de declaração e levá-lo ao plenário, criando a oportunidade para Gilmar Mendes mudar o seu voto e acabar com a prisão após a segunda instância.

Cármen Lúcia foi chamada para uma reunião na próxima terça-feira, provavelmente para discutir a ideia de, em vez da segunda instância, o plenário autorizar o cumprimento da pena após condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A prisão de Lula seria adiada por muitos meses, caso mantida; os presos após a segunda instância entrariam com HC; os futuros condenados respirariam aliviados. E a Lava Jato? O que fez, fez; o que não fez, só fará em parte.
Oportunismo com a morte da vereadora do PSOL revela indecência à esquerda (por RODRIGO CONSTANTINO)

Já comentei aqui sobre a morte da vereadora do PSOL no Rio, executada por bandidos (fardados ou não). Volto ao tema pois, mesmo conhecendo bem o modus operandi da esquerda e esperando sempre o pior dessa gente, não canso de me surpreender com sua indecência.

O grau de oportunismo ultrapassou qualquer limite aceitável, mesmo para os baixos padrões esquerdistas. Há quem, como o Frei Betto, defensor da ditadura cubana, tenha comparado seu assassinato ao do estudante em 1968, que incendiou o clima revolucionário na época.

A tônica geral tem sido a de enaltecer a luta e as ideias de Marielle Franco, inclusive sua preferência sexual. Bernardo Mello Franco, o ultra-esquerdista que foi contratado pelo jornal carioca enquanto o brilhante Guilherme Fiuza era demitido, escreveu uma coluna no GLOBO louvando a trajetória da vereadora socialista e sua corajosa luta por “direitos humanos”.

A morte de Mariella não é apenas mais uma, com isso tendo a concordar com muitos. Não que sua vida tenha mais valor do que a de milhares de trabalhadores mortos todo ano pelos bandidos. Não que ela fosse uma pessoa superior às mulheres policiais, igualmente negras e pobres, que foram assassinadas por marginais. Mas pelo seu cargo público, o que torna o crime um atentado à democracia em si, como disse Merval Pereira. Mas Merval também condenou o oportunismo de alguns:

A maioria quase total dos brasileiros não gosta do presidente Michel Temer, as pesquisas estão aí demonstrando, mas aproveitar essa tragédia brasileira para gritar Fora Temer chega a ser doentio. Uma minoria não aprova a intervenção militar na segurança do Rio, mas atribuir a ela a morte da vereadora Marielle Franco chega a ser nojento.

A esquerda, de forma totalmente imoral e oportunista, está destacando as características erradas da companheira morta, de olho apenas nos dividendos políticos e eleitorais do que aconteceu. Marielle poderia ser defensora das ideias mais absurdas existentes, como eu acho que era, o que não muda a gravidade do fato: mataram à luz do dia uma vereadora que representava milhares de eleitores. Mas isso não faz dela uma santa justiceira, como não deveria fazer dela uma mártir de uma causa equivocada.

O PSOL tenta monopolizar a defesa dos “direitos humanos”, mas pergunto: como pode quem defende as ditaduras venezuelana e cubana falar em “direitos humanos”? Há, por acaso, garantia aos “direitos humanos” nesses países sob o socialismo pregado pelo PSOL? E como pode a mídia “golpista” aceitar tal rótulo sem qualquer questionamento? Chega desse monopólio das virtudes! Hoje temos as redes sociais para oferecer o contraponto. A farsa acabou.

Pobres, vários policiais e cidadãos que morrem todos os dias também são. Negras, várias policiais mortas também são. Faveladas são as vítimas diárias dos bandidos traficantes que o PSOL defende. Não se engane, caro leitor: a comoção toda, orquestrada de forma bem organizada, deve-se a UM único fator: a vítima era socialista.

As demais características são itens secundários que servem para florear a narrativa deles, sempre em busca de um mártir da causa. Marielle virou automaticamente a guerreira do povo brasileiro na luta por “justiça social”, como se o PSOL fosse o representante de fato dessa luta, e não o defensor da DITADURA venezuelana. Mas, infelizmente, a tática ainda funciona e serve para ludibriar milhões de inocentes úteis. Não fossem as redes sociais…

São nelas que vídeos e textos oferecendo um contraponto à narrativa hegemônica da mídia se espalham e alcançam milhões de brasileiros, que estariam totalmente reféns da imprensa antes. São nas redes sociais que esse vídeo chega a tanta gente, que jamais veria isso na televisão:

O golpe para salvar Lula da cadeia – e aniquilar a Lava Jato – está marcado para daqui a 48 horas.

Diz Eliane Cantanhêde:

“Cármen Lúcia foi chamada para uma reunião na próxima terça-feira, provavelmente para discutir a ideia de, em vez da segunda instância, o plenário autorizar o cumprimento da pena após condenação no STJ.

A prisão de Lula seria adiada por muitos meses, caso mantida; os presos após a segunda instância entrariam com HC; os futuros condenados respirariam aliviados. E a Lava Jato? O que fez, fez; o que não fez, só fará em parte.”
Cartada final do STF, por ELIANE CANTANHÊDE, no ESTADÃO

Avançam as articulações de ministros do Supremo para, em tratativas com a defesa do ex-presidente Lula, acabar com a prisão após condenação em segunda instância e mudar os rumos da Lava Jato. Como a presidente Cármen Lúcia mantém firmemente sua palavra de não colocar a questão em pauta, a solução que emerge é criativa e sofisticada.

Habeas corpus (HC) só pode ser posto “em pauta” pela presidência ou “em mesa” por um deles, o que já não é usual, mas embargos de declaração em liminares podem ir ao plenário e os ministros foram buscar uma liminar de outubro de 2016 para ancorar toda a estratégia: justamente a liminar que permitiu a prisão após a segunda instância, confirmada pelo plenário em dezembro daquele ano por 6 a 5. 

A defesa de Lula descobriu, e soprou aos ouvidos de ministros, que o acórdão da liminar nunca tinha sido publicado e isso abria uma brecha para a revisão. Ora, ora, o acórdão acaba de ser publicado agora, em 7 de março, abrindo prazo de cinco dias úteis para a apresentação de recursos. E, ora, ora, o Instituto Ibero Americano de Direito Público entrou com embargo de declaração no último dia do prazo, 14 de março, quarta-feira passada.

Um embargo de declaração numa liminar de um ano e meio atrás, que gerou dois meses depois uma decisão em plenário? Tudo soa muito estranho, muito nebuloso, mas faz um sentido enorme para aqueles que articulam o fim da prisão em segunda instância não apenas para Lula, mas para todos os poderosos que estão ou estarão no mesmo caso.

Lembram que escrevi, neste espaço, que havia um acordão dentro do Supremo para combinar o fim da prisão em segunda instância e do foro privilegiado? A base é uma equação: quem é contra Lula salva a pele dele para salvar a de todos os demais; quem é a favor de Lula salva a pele de todos os demais para salvar a de Lula.

Houve uma sequência de tentativas que acabaram batendo num muro intransponível: a opinião pública, que não consegue digerir a mudança de uma decisão – que já passou por três julgamentos no STF – com o objetivo óbvio, gritante, de evitar que Lula vá para a cadeia.

A primeira tentativa foi convencer Cármen Lúcia de por o habeas corpus preventivo de Lula em pauta, mas ela declarou que mudar uma jurisprudência para beneficiar um réu seria “apequenar” o Supremo. Depois, veio a sugestão de levar ao plenário os HCs de outros condenados, não especificamente Lula, mas ela divulgou a pauta de abril sem incluir a questão.

A terceira tentativa foi escalar um dos outros dez ministros para, driblando a decisão da presidente, colocar a questão em mesa e forçar a revisão. Mas quem? Gilmar Mendes já tinha o seu papel definido no script: inverter o voto e o resultado. O relator da Lava Jato, Edson Fachin, foi categórico ao dizer que não aprovava mais um julgamento sobre o mesmo assunto. Lewandowski, Marco Aurélio e Toffoli avisaram que não entrariam nessa bola dividida. 

Criou-se até uma torcida para o decano Celso de Melo assumir o papel e foi aí que surgiu a solução – atribuída a Sepúlveda Pertence, ex-STF e atual advogado de Lula – de publicar a liminar de 2016, gerar um embargo de declaração e levá-lo ao plenário, criando a oportunidade para Gilmar Mendes mudar o seu voto e acabar com a prisão após a segunda instância.

Cármen Lúcia foi chamada para uma reunião na próxima terça-feira, provavelmente para discutir a ideia de, em vez da segunda instância, o plenário autorizar o cumprimento da pena após condenação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A prisão de Lula seria adiada por muitos meses, caso mantida; os presos após a segunda instância entrariam com HC; os futuros condenados respirariam aliviados. E a Lava Jato? O que fez, fez; o que não fez, só fará em parte.
Oportunismo com a morte da vereadora do PSOL revela indecência à esquerda (por RODRIGO CONSTANTINO)

Já comentei aqui sobre a morte da vereadora do PSOL no Rio, executada por bandidos (fardados ou não). Volto ao tema pois, mesmo conhecendo bem o modus operandi da esquerda e esperando sempre o pior dessa gente, não canso de me surpreender com sua indecência.

O grau de oportunismo ultrapassou qualquer limite aceitável, mesmo para os baixos padrões esquerdistas. Há quem, como o Frei Betto, defensor da ditadura cubana, tenha comparado seu assassinato ao do estudante em 1968, que incendiou o clima revolucionário na época.

A tônica geral tem sido a de enaltecer a luta e as ideias de Marielle Franco, inclusive sua preferência sexual. Bernardo Mello Franco, o ultra-esquerdista que foi contratado pelo jornal carioca enquanto o brilhante Guilherme Fiuza era demitido, escreveu uma coluna no GLOBO louvando a trajetória da vereadora socialista e sua corajosa luta por “direitos humanos”.

A morte de Mariella não é apenas mais uma, com isso tendo a concordar com muitos. Não que sua vida tenha mais valor do que a de milhares de trabalhadores mortos todo ano pelos bandidos. Não que ela fosse uma pessoa superior às mulheres policiais, igualmente negras e pobres, que foram assassinadas por marginais. Mas pelo seu cargo público, o que torna o crime um atentado à democracia em si, como disse Merval Pereira. Mas Merval também condenou o oportunismo de alguns:

A maioria quase total dos brasileiros não gosta do presidente Michel Temer, as pesquisas estão aí demonstrando, mas aproveitar essa tragédia brasileira para gritar Fora Temer chega a ser doentio. Uma minoria não aprova a intervenção militar na segurança do Rio, mas atribuir a ela a morte da vereadora Marielle Franco chega a ser nojento.

A esquerda, de forma totalmente imoral e oportunista, está destacando as características erradas da companheira morta, de olho apenas nos dividendos políticos e eleitorais do que aconteceu. Marielle poderia ser defensora das ideias mais absurdas existentes, como eu acho que era, o que não muda a gravidade do fato: mataram à luz do dia uma vereadora que representava milhares de eleitores. Mas isso não faz dela uma santa justiceira, como não deveria fazer dela uma mártir de uma causa equivocada.

O PSOL tenta monopolizar a defesa dos “direitos humanos”, mas pergunto: como pode quem defende as ditaduras venezuelana e cubana falar em “direitos humanos”? Há, por acaso, garantia aos “direitos humanos” nesses países sob o socialismo pregado pelo PSOL? E como pode a mídia “golpista” aceitar tal rótulo sem qualquer questionamento? Chega desse monopólio das virtudes! Hoje temos as redes sociais para oferecer o contraponto. A farsa acabou.

Pobres, vários policiais e cidadãos que morrem todos os dias também são. Negras, várias policiais mortas também são. Faveladas são as vítimas diárias dos bandidos traficantes que o PSOL defende. Não se engane, caro leitor: a comoção toda, orquestrada de forma bem organizada, deve-se a UM único fator: a vítima era socialista.

As demais características são itens secundários que servem para florear a narrativa deles, sempre em busca de um mártir da causa. Marielle virou automaticamente a guerreira do povo brasileiro na luta por “justiça social”, como se o PSOL fosse o representante de fato dessa luta, e não o defensor da DITADURA venezuelana. Mas, infelizmente, a tática ainda funciona e serve para ludibriar milhões de inocentes úteis. Não fossem as redes sociais…

São nelas que vídeos e textos oferecendo um contraponto à narrativa hegemônica da mídia se espalham e alcançam milhões de brasileiros, que estariam totalmente reféns da imprensa antes. São nas redes sociais que esse vídeo chega a tanta gente, que jamais veria isso na televisão:

Isso teria ocorrido ontem, por conta da morte da vereadora do PSOL, em seu velório. Os militantes, um deles com camisa do assassino Che Guevara, gritavam “Tem que acabar a Polícia Militar”. Ou seja, usam um crime para defender a liberação geral de todos os crimes!!! Quem, senão a própria polícia, poderá investigar e eventualmente prender os bandidos responsáveis pela morte dela? É um espanto a canalhice, o oportunismo e a insensibilidade desses comunistas…

Também é graças às redes sociais que podemos ter acesso à análise de Roberto Motta sobre o caso, trazendo lucidez onde costuma imperar a irracionalidade ideológica:

Resumindo, para quem não soube interpretar meu post de hoje:
1. Homicídio é crime, e merece punição exemplar. Hoje a punição no Brasil é pífia. A pena começa em 6 anos (para homicídio simples). Com essa pena o réu pode começar a cumprir pena JÁ NO REGIME SEMIABERTO. Entenderam o absurdo?
2. O PSOL é um partido obscurantista que ganha a vida promovendo a bandidolatria – a glorificação do criminoso – reduzindo as penas e dando cada vez mais direitos e “garantias” aos criminosos. Portanto o PSOL É UM DOS RESPONSÁVEIS PELA CRISE DE CRIMINALIDADE QUE VIVEMOS.
3. Criminoso é quem comete o crime. Não importa se usa jaleco ou farda, não importa a cor da sua pele ou sua preferência sexual, não importa sua profissão ou renda. O PSOL GANHA A VIDA DENUNCIANDO SUPOSTOS CRIMES DA POLÍCIA, MAS SE CALA QUANTO AOS CRIMES DOS BANDIDOS.
4. Eu nunca vi o PSOL protestar quando Alex Schomaker foi assassinado na porta da UFRJ, ou quando Emily Sofia, de 3 anos, foi fuzilada em Anchieta, ou quando Marlon de Andrade, de 10 anos, foi morto com um tiro na cabeça no Morro do Cantagalo. As duas últimas vítimas eram negras e pobres, mas não eram políticos ativistas de esquerda. A política do PSOL é PAUTADA PELA HIPOCRISIA, PELO CINISMO E PELO POPULISMO MAIS RASTEIRO.

Nada disso é segredo. Na verdade, eu já publiquei aqui um texto onde conto como disse isso na cara do Freixo em uma audiência pública no MPRJ: http://bit.ly/2FDcOtH

Convido o PSOL a fazer seu mea culpa e a apoiar nosso projeto de endurecimento da lei penal, para que assassinos como os da vereadora possam ser punidos de verdade.

Agora vamos ver o que é indignação de verdade e o que é exploração política rasteira.

A indignação de muitos é legítima, sem dúvida, mas acaba sendo explorada pelos oportunistas de plantão. Sobra exploração política da tragédia, e falta bom senso, humanidade, respeito. Só podemos agradecer a existência das redes sociais, pois se dependesse apenas da mídia mainstream, só a narrativa esquerdista teria voz, e o socialismo de Marielle Franco seria o fator mais destacado e elogiado nesse triste caso.

Felizmente temos as redes sociais, apesar da intervenção cada vez maior dos “progressistas” que as controlam. Em poucos minutos vou receber o prêmio Liberdade de Imprensa no Fórum Liberdade e Democracia em Santa Catarina, e essa é a mensagem que pretendo levar. Poucas vezes ficou tão clara a necessidade das redes sociais como contraponto a um discurso hegemônico que ocupa as redações de nossos principais jornais e emissoras.

Rodrigo Constantino
CONSTERNAÇÃO SELETIVA: PARA ALGUNS, UMA MORTE VALE MAIS DO QUE AS OUTRAS

Escrevi apenas dois comentários imparciais em minha página do Facebook assim que soube do assassinato da vereadora do PSOL no Rio. São eles:

Acabo de chegar ao Brasil, ligo o celular e fico sabendo de mais um assassinato no Rio, dessa vez de uma vereadora do PSOL. É um atentado contra a vida de uma pessoa, e contra o próprio estado, pois ela era representante do povo, não importa o partido. É o retrato da falência do Rio. Precisamos acabar com essa impunidade. Tolerância zero!

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Devemos lutar pelo fim da impunidade, não importa se a vítima é branca ou negra, rica ou pobre, do PSOL ou eleitora de Bolsonaro, e se o criminoso é negro ou branco, traficante ou miliciano. A humanidade está acima disso. A politização do assassinato é asquerosa, dos dois lados. Seja do lado dos que dizem “mereceu” por ser socialista, seja do lado que utiliza essa morte como trampolim político, enaltecendo a cor da pele e o partido da vítima. Aliás, vítima é quem foi morta, nunca o bandido, que fique claro. Sejamos mais humanos nessas horas…

Mas claro que eu estava sendo otimista. Politizaram, e muito, a morte dela. Alguns “do lado de cá”, é verdade, mas a imensa maioria do lado de lá, os próprios “companheiros” dela, que transformaram sua morte em passeata ideológica, com direito ao hino comunista da Internacional e tudo.

Marielle Franco, antes de ser uma vereadora, antes de ser de esquerda, antes de ser negra, antes de ser mulher, era uma PESSOA, uma filha, uma irmã, uma mãe, uma amiga de outras pessoas. É bom lembrar disso, pois muitos parecem ter se esquecido dessa obviedade. Para eles, Marielle é apenas um mascote em suas causas, uma mártir a ser explorada politicamente, inclusive de forma incoerente e hipócrita.

Sim, porque teve jornalista na televisão cobrando repúdio e reação da direita, e houve repúdio, houve reação, pois muitos liberais e conservadores entendem exatamente que se trata de uma vida humana, e que a impunidade deve ser combatida sempre. Mas, pelo visto, socialistas “igualitários” acham que uma morte vale mais do que as outras.

A consternação é seletiva, como colocou um amigo meu. Destacam que ela era negra, mulher, de esquerda, como se apenas isso importasse, como se fosse homem, branco e de direita não tivesse problema ser executado na rua. A mesma esquerda que trata bandido assassinolog de AUGUSTO NUNES) como “vítima da sociedade” agora cobra punição, ignorando que nós, de direita, cobramos punição sempre, pois toda vítima de marginal é vítima, e todo marginal é marginal: não há distinção aqui.

O Rio é uma selva, uma terra sem lei, e o estado faliu à vista de todos. Não vamos resolver isso cantando “Imagine”, soltando bolhas de sabão ou iluminando postes nas ruas, muito menos desarmando cidadãos de bem ou legalizando as drogas. Não há soluções fáceis, e aquelas propostas pela esquerda podem muito bem agravar o problema. Como Marielle, muitos outros morrem todo dia, policiais honestos em serviço, cidadãos trabalhadores, crianças.

A turma de esquerda grita cobrando punição aos culpados, e é isso que deveriam fazer sempre, independentemente de quem foi a vítima. Os responsáveis pelo assassinato de Marielle devem ser punidos com rigor, assim como todos os assassinos soltos por aí, que agem de forma cada vez mais ousada pela certeza da impunidade. É asqueroso, confesso, ver o grau de seletividade e politização dessa morte, como se as demais vítimas não tivessem o mesmo valor. É preciso valorizar todas as vidas humanas, não importa a cor da pele, o credo político, a visão de mundo.

Que os verdadeiros amigos e parentes de Marielle encontrem força para superar essa perda. E que os demais, à esquerda e à direita, deixem eles fazerem o luto com um mínimo de paz e respeito. Vocês não têm vergonha de explorar dessa forma sua morte, como urubus diante de uma carniça?

Rodrigo Constantino
Forças Armadas vão nos informar custos da intervenção, diz Meirelles (em O Antagonista)

Henrique Meirelles disse ao Globo que o governo federal vem auxiliando o Rio de Janeiro com recursos na área de segurança por meio do programa de recuperação fiscal do estado.

“O que tem de novo é apenas quem comanda as forças de segurança. Agora, havendo a necessidade de tropas federais, de recursos específicos, aí as Forças Armadas estão fazendo os cálculos para ver se é necessário alguma coisa a mais e vão nos informar no devido tempo.”

O ministro da Fazenda acrescentou que o governo federal estuda cortes no orçamento de outras áreas para estruturar o novo Ministério da Segurança Pública dentro do teto de gastos.