sexta-feira, 27 de abril de 2018

Cuidado! Novo golpe do WhatsApp promete kit para o Dia das Mães



Um novo golpe do WhatsApp aproveita a proximidade do Dia das Mães para atrair novas vítimas. Um Kit da Boticário é usado como isca para a pessoa clicar em um link falso e preencher um formulário com seus dados pessoais.

Esse tipo de crime alcança grandes proporções rapidamente. Isso por que as pessoas são induzidas a compartilhar com amigos e grupos do aplicativo como uma condição para ter direito ao presente. Os objetivos desses golpes costumam ser obter aos dados pessoais dos usuários ou instalar programas maliciosos que tornam o sistema do celular vulnerável.


Muitas vezes são usados links e imagens que parecem originais para convencer que a promoção é real. Sempre desconfie de ofertas generosas ou de anúncios apelativos. Na dúvida, não clique ou compartilhe essas mensagens com ninguém.

Manter o sistema operacional atualizado e baixar um antivírus disponíveis nas lojas de aplicativos são maneiras de se proteger e não cair em golpes que circulam pelo aplicativo de troca de mensagens.
A empresa publicou um esclarecimento aos clientes sobre o golpe envolvendo seu nome:


O Boticário esclarece que não está realizando nenhuma promoção com sorteio de kits de Dia das Mães, conforme informação que circula pelas redes sociais.
O suposto sorteio, que direciona os interessados para uma página de internet, é falso, não corresponde com a realidade e ainda pode representar um risco a quem acessar links estranhos ou preencher possíveis formulários com dados pessoais.
A marca está apurando a origem desses boatos e caso algum consumidor se sinta lesado, os canais de comunicação de O Boticário estão abertos para eventuais dúvidas e esclarecimentos. 

Palmeiras libera Michel Bastos para time da Série A e empresta alvo da torcida para gigante


O Palmeiras acertou a saída de dois de seus jogadores nesta sexta-feira. O zagueiro Juninho, que teve oportunidades com Roger Machado, mas não agradou, foi emprestado ao Atlético-MG. Já Michel Bastos acertou com o Sport, restando apenas a realização de exames médicos.

Juninho, de 23 anos, tem contrato com o Verdão até 30 de abril de 2022. Nesta temporada, o zagueiro começou à frente de Luan na disputa pela reserva da zaga de Roger Machado. No entanto, após três duelo, passou a ser a última opção no setor.

O defensor chegou ao clube em maio de 2017 por R$ 10 milhões pagos ao Coritiba. A contratação tinha como intuito suprir a venda de Vitor Hugo, zagueiro também canhoto, que era titular e assinou com a Fiorentina.

Michel Bastos, por sua vez, não tem chances de retornar ao Palmeiras, já que tem contrato até o final de 2018. O atleta de 34 anos chegou estava em sua segunda temporada pelo Verdão. No último ano, ele atuou em 38 partidas, mas neste em apenas seis jogos.

Curiosamente, nos seis duelos desta temporada, Michel Bastos foi o titular, todos na lateral-esquerda. No entanto, o camisa 15, que nunca escondeu a vontade de atuar como meio-campista, perdeu espaço para Victor Luis e Diogo Barbosa.

As acusações que fizeram Marco Polo Del Nero ser banido do futebol pela Fifa


O ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Marco Polo Del Nero foi banido de vez do futebol pela Fifa em comunicado divulgado nesta sexta-feira. Segundo a entidade, o cartola brasileiro foi afastado de todas as atividades no esporte por ter sido considerado culpado de acusações envolvendo "suborno e corrupção", "oferecer e aceitar presentes e outros benefícios", "conflitos de interesse" e por ter violado "regras gerais de conduta" do Código de Ética da Fifa. 

 Del Nero foi banido pela primeira vez do futebol ainda em dezembro do ano passado, quando a Fifa o suspendeu por 90 dias - com isso, ele foi obrigado a deixar a presidência da CBF, cargo para o qual foi eleito em 2014. Depois disso, a entidade estendeu a suspensão dele por mais 45 dias até anunciar o banimento total do futebol "para sempre" nesta sexta-feira.

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O "pesadelo" do cartola brasileiro começou três anos atrás, quando estourou o chamado "Fifagate", o escândalo que abalou as estruturas da maior entidade do futebol mundial. Em maio de 2015, sete dirigentes da Fifa (incluindo o outro ex-presidente da CBF, antecessor de Del Nero, José Maria Marin) foram presos na Suíça e levados para os Estados Unidos, onde seriam julgados pelo Departamento de Justiça americano.

Naquele momento, o nome de Del Nero ainda não era citado diretamente nas acusações, mas a partir dali ele passou a temer pelo seu futuro no futebol - e, desde então, nunca mais deixou o Brasil.

Em competições internacionais, como as duas edições da Copa América que aconteceram desde então e outros amistosos da seleção brasileira, o então presidente da CBF optou por não acompanhar a equipe, como era de praxe dos outros mandatários da entidade (e até mesmo dele antes do escândalo). Críticos alegam que ele tenha tomado essa atitude por medo de ser preso fora do solo brasileiro.

Dali em diante, a situação se complicou para Del Nero, que viu seu nome aparecer oficialmente nas investigações em dezembro de 2015, quando o Departamento de Justiça dos Estados Unidos incluiu mais 16 nomes entre os indiciados - com mais dois presidentes da CBF envolvidos: Ricardo Teixeira, que antecedeu Marin e comandou a entidade de 1989 a 2012, e Del Nero.

Em dezembro do ano passado, a promotoria americana chegou a acusar tanto Marin quanto Del Nero pelo recebimento de um total de US$ 6,5 milhões cada um em propinas pagas por negociações de direitos de transmissões de campeonatos (Copa do Brasil, Libertadores e Copa América).

Já afastado do comando do futebol brasileiro - mas tendo conseguido um aliado para substituí-lo em 2019, com a confirmação da eleição de Rogério Caboclo -, Del Nero segue negando todas as acusações que envolvem seu nome.

A CBF, por sua vez, divulgou nota a respeito da decisão da Fifa. "A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que tomou conhecimento, hoje (27), da decisão do Comitê de Ética da Fifa em relação ao presidente Marco Polo Del Nero. A entidade esclarece que, em cumprimento à citada decisão e em linha com seu Estatuto, o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima segue à frente da Presidência."

Veja as acusações que pesam sobre o ex-presidente da CBF:
Escândalo da Fifa em 2015

Tudo começou com uma delação do empresário J. Hawilla, réu confesso que revelou o esquema envolvendo dirigentes do futebol brasileiro para a Justiça americana.

Hawilla é dono da Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina. Segundo as autoridades americanas, ele confessou culpa em dezembro de 2014 por acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Em maio de 2015, o escândalo veio à tona com a prisão dos dirigentes da Fifa em Zurique, onde aconteceria um congresso da entidade.

Segundo as investigações da Justiça dos Estados Unidos - que, à época, ainda não envolviam Del Nero - J. Hawilla pagava propina para três altos dirigentes da CBF para dividir os direitos sobre a Copa do Brasil. Outras acusações envolviam propinas também pelos direitos de transmissão da Copa América.

No relatório divulgado ainda em maio de 2015, a Justiça dos Estados Unidos mostra uma conversa entre Marin (citando o nome do ex-presidente da CBF) e o chamado "Co-Conspirador #2", J. Hawilla, em abril de 2014 para a divisão de propina relacionada à Copa América de 2016, organizada de maneira conjunta entre Conmebol e Concacaf. 


 "Em certo momento, quando Co-Conspirador #2 pergunta se era realmente necessário continuar pagando propina ao antecessor de Marin na presidência da CBF (Ricardo Teixeira), Marin diz: "Chegou o momento de, de isso vir ao nosso encontro. Verdade ou não?"

Co-Conspirador #2 concordou, afirmando: 'É claro, é claro, é claro. Esse dinheiro tinha que ser dado a vocês'. Marin concordou: 'É isso, está certo'", afirmava o documento divulgado pela Justiça americana.

O nome de Del Nero apareceu oficialmente nas investigações em dezembro de 2015, quando ele foi indiciado junto com outros 15 dirigentes do alto escalão do futebol (incluindo Ricardo Teixeira) por corrupção, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito. Segundo a investigação da Justiça dos Estados Unidos, eles estariam envolvidos em um esquema que teria desviado mais de US$ 200 milhões em propina.

Foi aí que ele optou por se afastar da presidência da CBF em um primeiro momento, para "concentrar seus esforços na elaboração de sua defesa". Del Nero retornou ao cargo em abril de 2016.
Acusações de empresário argentino

A situação de Del Nero começou a ficar mais crítica em novembro do ano passado, quando o depoimento de outro réu confesso, desta vez o argentino Alejandro Burzaco, citou o nome dele como recebedor de propinas pagas pela empresa Torneos y Competencias (da qual Burzaco era diretor) pelos direitos de transmissão da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Segundo o argentino, Del Nero tomava nota de todos os valores de suborno e os destinatários deles em um caderninho. Ainda de acordo com a delação do empresário, até março de 2012, Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, era quem recebia US$ 600 mil por ano como propina pelos direitos de transmissão do torneio. Depois disso, o valor passou para US$ 900 mil, que eram divididos entre Marin (que assumiu a presidência da CBF à época) e Del Nero, que era seu vice. 


 Já no final de 2014, Del Nero teria procurado Burzaco, segundo o depoimento do argentino, para aumentar a propina para US$ 1,2 milhão a partir de 2015, quando o próprio Del Nero assumiria a CBF.

Assim que a acusação veio à tona, o então presidente da entidade máxima do futebol brasileiro se defendeu por meio de nota. "Com referência à citação feita à sua pessoa pelo delator premiado Alejandro Buzarco na Corte de Justiça do Brooklin, New York, EUA, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, vem a público esclarecer que nega, com indignação, que tivesse conhecimento de qualquer esquema de corrupção supostamente existente no âmbito das entidades do futebol a que se referiu. As investigações levadas a efeito naquele país não apontaram qualquer indício de recebimento de vantagens econômicas ou de qualquer outra natureza por parte do atual presidente da CBF.(...) Por fim, reafirma que nunca participou, direta ou indiretamente, de qualquer irregularidade ao longo de todas atividades de representação que exerce ou tenha exercido."
Defesa de Marin coloca Del Nero 'na fogueira'

Em dezembro de 2017, foi a vez do advogado de José Maria Marin, Charles Stillman, colocar Del Nero na fogueira ao exercer a defesa do ex-presidente da CBF, ainda preso nos Estados Unidos. De acordo com ele, era Del Nero quem "comandava o show".

"O mundo do futebol no Brasil era visto como uma espécie de monarquia: Marin era o rei, que fazia discursos e brindes em eventos, mas todos sabiam que quem comandava o show era Marco Polo Del Nero, que era visto como o sucessor natural de Ricardo Teixeira quando terminasse seu mandato à frente da CBF", afirmou.

"O senhor Marin estava no campo, mas não participou do jogo", completou. 


 Na mesma semana, o promotor do caso também já havia incluído Del Nero em suas acusações, alegando que ele era o "gêmeo" de Marin nas negociações de propina.

Segundo a promotoria, havia anotações de Santiago Peña, ex-funcionário da empresa de marketing esportivo Full Play, que pagava propinas para dirigentes do futebol mundial, indicando as iniciais de Marin e Del Nero. "Ele guardou documentos que mostravam as iniciais MPM ao lado da indicação de US$ 3 milhões. MP era a abreviação para Marco Polo Del Nero e M era Marin. Del Nero e Marin estavam unidos, eram gêmeos", afirmou.

Os valores recebidos pelos dois, ainda de acordo com a acusação, chegariam a US$ 13 milhões (US$ 6,5 milhões para cada um).
Investigação na Fifa e banimento do futebol

A Fifa abriu investigação independente no Comitê de Ética contra Del Nero em novembro de 2015 para apurar se houve recebimento de propina na negociação de contratos de mídia e de marketing esportivo para torneios da Libertadores, Copa América e Copa do Brasil.

Em janeiro deste ano, Marco Polo Del Nero foi interrogado pela Fifa como parte do processo e respondeu aos questionamentos por meio de videoconferência - ele optou por não comparecer ao interrogatório para não sair do Brasil.

O dirigente foi confrontado por todas as evidências apresentadas pela Justiça americana a respeito do pagamento de propina e negou participação em todas elas. Segundo seus advogados, nenhuma prova material teria sido apresentada para comprovar sua participação no esquema.

À época, Del Nero já estava suspenso de suas atividades no futebol por 90 dias. Em março, a entidade estendeu a suspensão por mais 45 dias e agora confirmou o banimento dele para sempre de qualquer atividade envolvendo o futebol. 

Relatório final confirma falta de combustível como causa da queda do avião da Chapecoense


A investigação sobre a queda do avião da Chapecoense chegou em seu relatório final nesta sexta-feira. A tripulação do voo 2933 da Lamia cogitou risco de término do combustível duas horas antes da queda, divulgado pela Aeronáutica Civil da Colômbia. A falta de combustível foi a causa para o acidente aéreo, que matou 71 pessoas, em que a maioria fazia parte da delegação do clube catarinense, que disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. 

Segundo os cálculos mostrados pelo Coronel Miguel Camacho, que chefiou o grupo de investigação de acidentes colombiano, eram necessários pelo menos 11,6 mil quilos de combustível para completar a rota entre Santa Cruz de La Sierra e Medellín em segurança. O tanque da aeronave, por sua vez, comportava apenas 9,3 mil quilos. 

- Era obrigatório que se fizesse uma escala. Ninguém da tripulação tomou a decisão de aterrissar para abastecer. Era a única maneira de seguir ao destino final de maneira segura — afirmou Camacho.

Ainda segundo o coronel, 40 minutos antes do acidente, a luz de emergência de combustível já havia acendido. A tripulação, neste momento, deveria ter informado a situação à torre de controle e realizado um pouso no aeroporto mais próximo. Nesta situação, o aeroporto de Bogotá estava a 142 quilômetros de distância, o que seria suficiente para um pouso seguro.

- A emergência só foi declarada três minutos e quinze segundos antes do acidente. Isso deveria ter sido feito pelo menos 30 minutos antes - disse.

A Aeronáutica Civil colombiana reforçou que o relatório final não se destinou a apontar culpados para que sejam punidos, mas esclarecer as circunstâncias do acidente.

SITUAÇÃO DA LAMIA
O Coronel, que investigou a companhia de avião, confirmou que a Lamia não estava atuando dentro das políticas internacionais de combustíveis e que voava decorrentemente com níveis muito baixo.

POSIÇÃO DA CHAPECOENSE
O Departamento Jurídico da Associação Chapecoense de Futebol está analisando o relatório final da Aeronáutica Civil da Colômbia sobre o acidente com o avião da LaMia. Em breve o clube se manifestará através de nota oficial sobre o caso.