domingo, 1 de abril de 2018

Faixa em frente ao STF 'parabeniza' o Supremo pelo Dia da Mentira


O movimento NasRuas estendeu uma faixa nas grades de proteção que ficam em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã deste domingo (1°/4), citando o folclórico Dia da Mentira. No cartaz constava a frase: "1° de Abril: Feliz Dia do STF". Imagens do ato foram publicadas no Facebook do movimento, que cita outros grupos envolvidos na ação: Aliança, Avança, MBL, Liberais Independentes, Movimento Brasil Futuro, Movimento Liberal Acorda Brasil e MBR.

Segundos os organizadores, o ato foi preparado por causa das últimas decisões da Corte, principalmente sobre o cumprimento de prisões na segunda instância. Um dos envolvidos publicou um vídeo na rede social desejando Feliz Páscoa e comentando a 'homenagem'. "Essa semana a coisa continua. Por favor, não deixe o paciente aberto. Termine a operação", afirmou.

Simaria 'cai' no palco do 'The Voice Kids' e Globo revela erro em votação. Veja!

Cantora se jogou no palco do reality musical ao ter que eliminar candidatos de seu time

O domingo (01) foi de decisão no "The Voice Kids". Público e técnico precisaram escolher entre os semifinalistas quem iria para a grande final da atração, no próximo fim de semana. Depois de darem 20 pontos para a candidata Eduarda Brasil, Simone e Simaria precisaram se despedir dos outros dois concorrentes de seu time. Ao subir ao palco para abraçar as crianças, Simaria não se conteve e se jogou no chão, arrasada. A artista, que teve o seu look comparado à personagem Cuca, do infantil "Sítio do Picapau Amarelo", foi levantada por André Marques e Carlinhos Brown. "Você que está em casa não se assuste, são coisas que só acontecem no 'The Voice Kids'", se divertiu o apresentador, que emagreceu 75 quilos após cirurgia bariátrica.

Globo assume erro em apuração dos votos


Um erro durante a contagem dos votos no time de Carlinhos Brown fez com que o artista ficasse com duas candidatas na final do programa. Talita Cipriano e Mariah Yohana tiveram um empate técnico e o músico precisou desempatar e escolheu Talita. No entanto, a emissora assumiu que pela contagem dos décimos na votação - sem arredondar os resultados -, a vencedora seria Mariah. Com isso a decisão foi manter as duas artistas na competição. Neto Junqueira vai concorrer ao grande prêmio pelo time de Claudia Leitte, assim como Eduarda Brasil pelo time de Simone e Simaria.

Cantora se emocionou ao estrear em atração

Claudia Leitte já era veterana como jurada do "The Voice", mas a artista participava da versão adulta da atração. Neste ano a loira trocou de lugar com Ivete Sangalo e passou a atuar no "The Voice Kids". "Achei que minhas cinco temporadas tinham me preparado, que nada! Me destruí toda, é muita emoção. Coração de mãe é coração de mãe. Pode ser o filho dos outros, se você ver o olhar de uma criança, quer colocar no colo, dizer algo de conforto. Eu estou mãe ali", afirmou a mãe dos pequenos Rafael, de 5 anos, e Davi, de 8.

Artistas fizeram parceria com Laura Pausini

Simaria recentemente foi à loucura ao anunciar que ela e Simone fariam uma parceria com a cantora Laura Pausini. "Laura Pausini, gente! Quem diria um dia a gente – que escutava essa diva maravilhosa em casa com todos os CDs e DVDs – estaria cantando com ela!? Eu morri", disse a sertaneja, que foi complementada pela irmã: "E melhor ainda, a gente ser convidada por ela. Que coisa rica". A italiana também vibrou com a reunião de sotaques: "Chegou o momento das três – Itália e Brasil – juntas fazerem uma coisa gigante. Eu escrevi uma canção que não é muito meu estilo, é o estilo da Simone e da Simaria, porque eu adoro quando vejo os vídeos delas nos shows. Tem muita energia, elas cantam forte, elas cantam muito bem", elogiou.

Testemunhas do assassinato de Marielle dão detalhes sobre o crime e dizem que PMs as expulsaram do local


Uma reportagem publicada na edição deste domingo (1) pelo jornal O Globo revela novos detalhes sobre a execução da vereadora do Psol Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As informações foram dadas por duas testemunhas que não foram ouvidas pela polícia. Ambas teriam afirmado que policiais militares mandaram testemunhas sair do local do crime.

O Globo conversou com as duas testemunhas em separado e ambas deram a mesma versão sobre o crime, que inclui detalhes sobre o momento da abordagem, a rota de fuga e as características físicas do autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista.

Segundo as testemunhas, o carro em que os assassinos estavam imprensou o veículo conduzido por Anderson no qual estavam Marielle e uma assessora parlamentar e que quase subiu na calçada. Ambas disseram, também, que só viram um veículo no momento em que foram feitos os disparos. As imagens de câmeras de vigilância sugeriam que dois veículos haviam perseguido o carro em que a vereadora estava.

As testemunhas disseram também que viram um homem negro, que estava sentado no banco de trás do carro dos criminosos, colocando o braço para fora do veículo com uma arma de cano alongado e que o armamento parecia ter um silenciador.

As duas pessoas ouvidas pelo jornal afirmaram ainda que o carro usado pelos criminosos deu uma guinada e fugiu, cantando pneus, pela Rua Joaquim Palhares. Até então, a suspeita era de que a fuga teria ocorrido pela Rua João Paulo Primeiro, perpendicular à Joaquim Palhares.


Ainda segundo o Jornal O Globo, as duas testemunhas revelaram que permaneceram no local do crime até a chegada da polícia, mas que os policiais militares mandaram todos sair de lá sem serem ouvidos.

Desde os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes, a investigação está sob sigilo. Diante da reportagem do Jornal O Globo, a GloboNews questionou à Polícia Civil sobre a razão perla qual as duas testemunhas não foram ouvidas. A corporação não se pronunciou a respeito.

Na semana passada, o secretário de Segurança, general Richard Nunes, disse em uma entrevista à GloboNews que é inegável que as investigações sobre o crime indiquem uma motivação relacionada à atuação política de Marielle Franco. Um investigador do caso relatou ao jornal O Globo que estão sendo considerados projetos da vereadora e conflitos relacionados à atividade legislativa, apesar de ela nunca ter recebido ameaças. O mesmo agente afirmou que ela defendia pautas que contrariavam interesses de grupos, inclusive de milicianos.

Procuradores fazem abaixo-assinado para defender prisão após condenação em 2ª instância

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ex-procurador geral da República Rodrigo Janot e outros 4.200 integrantes do Ministério Público e do Poder Judiciário fizeram um abaixo-assinado para defender a prisão após segunda instância. O documento será entregue nos gabinetes dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) na tarde desta segunda-feira (2).

O texto afirma que "a mudança da jurisprudência, nesse caso, implicará a liberação de inúmeros condenados, seja por crimes de corrupção, seja por delitos violentos, tais como estupro, roubo, homicídio etc".

"O Supremo tem que colocar a mão na consciência e ver que vai gerar efeito cascata em todo o Brasil. Por isso que houve adesão de promotores, juízes, desembargadores, procuradores", diz Renato Barão Varalda, promotor de justiça do Distrito Federal. Os procuradores da Lava Jato também assinaram o documento.

A medida é uma maneira de pressionar o Supremo a evitar uma mudança no entendimento deste assunto.

Na quarta (4), o tribunal julga o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A discussão sobre a prisão após segunda instância está no centro do debate do HC de Lula: a defesa do petista quer evitar que ele comece a cumprir pena depois de ter sido condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância.

O principal argumento é que a Constituição determina que o condenado só possa começar a cumprir pena após o trânsito em julgado do processo -o que se daria apenas depois do julgamento pelo Supremo.

No entanto, em 2016, o STF decidiu, em liminar, portanto de forma provisória, que a pena pode começar a ser cumprida depois da condenação em segundo grau.

Esse cumprimento não é obrigatório, mas os ministros definiram que o tribunal de segunda instância pode determinar a execução provisória da pena. Mas, desde então, ministros têm discutido a necessidade de julgar novamente o assunto.

O ministro Gilmar Mendes, que votou a favor há dois anos, agora é contra a prisão após sentença de segunda instância. Como o placar na época foi apertado (6 a 5), um novo julgamento poderia ter resultado diferente do anterior.

Para José Robalinho Cavalcante, presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), se a corte reverter o entendimento será "o maior retrocesso que poderia haver no nosso sistema penal".

"Vai muito além da figura do ex-presidente Lula e da Lava Jato. Estamos falando do sistema jurídico como um todo", afirmou.

Deltan Dallagnol, um dos procuradores da Lava Jato, assinou o abaixo-assinado e comentou neste domingo (1º) sobre o julgamento de Lula em redes sociais: "4ª feira é o dia D da luta contra a corrupção na #LavaJato. Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país".

DIVERGÊNCIAS

A mudança após a decisão do Supremo em 2016 foi considerada crucial para o combate à corrupção.

Quem se opõe a essa regra, contudo, diz que ela ataca o princípio da presunção de inocência. Já quem defende a manutenção da regra afirma que as provas em um processo são analisadas apenas no primeiro e no segundo grau, enquanto os tribunais superiores servem apenas para apelar contra a condenação --assim, o princípio da presunção de inocência não seria afetado por causa da execução provisória da pena.

Além disso, argumentam que só os condenados ricos são beneficiados pela possibilidade de postergar o processo até o Supremo, pois conseguem pagar advogados para isso.

"Quando se diz que as pessoas no Brasil só vão ser presas em terceira, quarta instância, estamos dizendo que quem fica solto são ricos e poderosos. Quem consegue empurrar para quarta instância é réu de crime de colarinho branco, típico das elites, e que tem dinheiro para pagar as melhores defesas", disse Robalinho.

Resposta rápida: Policia prende líder de quadrilha que invadiu Catu

Elton Vinícius Bispo Freitas, o ‘Acarajé’, líder da quadrilha responsável pelos ataques na cidade de Catu, foi transferido para Salvador, na madrugada deste sábado (31). Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Acarajé lidera o tráfico de drogas, no bairro Fazenda Grande do Retiro e tinha uma mandado de prisão em aberto pela morte do soldado Eric Oliveira Santos, da Rondesp Central, em 2016.

Acarajé foi flagrado, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Feira de Santana com um carro roubado. Ele prestou depoimento e em seguida será encaminhado para o Complexo Prisional de Mata Escura. Informações sobre outros integrantes da quadrilha podem ser enviadas através dos telefones 181 (Disque Denúncia do interior) e 190.

Jovem de 18 anos é morta com tiro no rosto em Vitória da Conquista; polícia apura crime

Uma jovem de 18 anos foi morta com um tiro no rosto no final da manhã deste domingo (1º), na localidade conhecida como Feira do Rolo, no bairro Brasil, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.

De acordo com a polícia, a garota, identificada como Giovana dos Santos Silva, negociava a compra de algum produto no local quando foi surpreendida pelo autor do disparo. Ela foi atingida por um tiro no olho direito.

Ainda segundo a polícia, o Samu foi acionado e constatou o óbito. A vítima já tinha passagem pela polícia. Policiais militares fizeram rondas em busca do suspeito, mas ele não foi encontrado.

O corpo da jovem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A Polícia Civil investiga o caso.

Quatro são mortos a tiros em Camaçari, região metropolitana de Salvador


Quatro homens foram mortos a tiros na tarde deste domingo (1º), em Camaçari, região metropolitana de Salvador. As informações são da Polícia Militar.

De acordo com a PM, policiais militares do 12º Batalhão e da Base Comunitária de Segurança (BCS) de Camaçari foram acionados com informações de quatro indivíduos vítimas de disparos de arma de fogo, na Rua Acajutiba, Gleba C.

Segundo a PM, ao chegar no local, o Samu foi acionado e as vítimas foram atendidas por uma equipe, mas não resistiram aos ferimentos. A área do crime foi isolada e o Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) foi acionado para realizar perícia e remover os corpos.

Informações preliminares da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) apontam que as quatro vítimas seriam traficantes da região. Não há detalhes sobre as circunstâncias do crime.


A Polícia Civil vai investigar motivação e autoria das mortes. Até a publicação desta reportagem, as identidades das vítimas não havia sido divulgada.

Mulher é morta a tiros perto de igreja em Feira de Santana, na Bahia

Uma mulher foi morta a tiros na Rua Contendas do Sincorá, no bairro Tomba, em Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador. O crime aconteceu na noite de sábado (31) e as informações foram confirmadas neste domingo (1º).

De acordo com a PM, policiais militares da 67ª CIPM foram acionados após informações de disparos de arma de fogo, perto de uma igreja do bairro.

Ao chegar no local, os PMs encontraram o corpo de uma mulher, vítima de disparos de arma de fogo. A PM ainda informou que ela estava sem os documentos de identificação.

A autoria e motivação serão investigadas pela Polícia Civil. Até a publicação desta reportagem, a identidade da vítima não havia sido divulgada.

Auditoria contra o vereador Tarcísio Paixão terminou em pizza


O “corporativismo” é uma das bandeiras defendidas como prioridade na atual gestão da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Ilhéus. Prova disso é que o presidente da Casa, Lukas Paiva, omitiu de divulgar para toda sociedade ilheense, o resultado final da auditoria feita nas contas do ex-presidente Tarcísio Santos da Paixão (PP), referente os anos de 2015 e 2017.

Pásmem cidadãos! É de se estranhar a postura egocêntrica do presidente em querer jogar, literalmente, para debaixo do tapete, os possíveis e prováveis desatinos cometidos pelo aliado e mui amigo de parlamento, Tarcísio Paixão, que estar livre, leve, solto e impune.

É hora da sociedade ilheense reagir saindo da zona de conforto e ir para as ruas, para protestar pacificamente, no sentido que a coisa pública seja tratada com decência e transparência e, sobretudo, que não haja ingerência, para beneficiar [politicamente] quem quer que seja.

Pesquisas avançam na vacina do câncer

Pesquisadores de Campinas comemoram um passo a mais na busca de cura e prevenção ao câncer. Eles combinaramdiferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas e obtiveram resultados positivos nos testes com camundongos, conseguindo parar o desenvolvimento do câncer. 

O objetivo da pesquisa desenvolvida no Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), pela doutoranda Andrea Johanna Manrique Rincón, sob a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman, é chegar a uma vacina contra doença, que somente neste 2018 deve somar 600 mil novos casos, segundo o estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Ministério da Saúde, "Estimativa 2018 - Incidência de Câncer no Brasil".

"Testamos várias combinações de linhagens tumorais geneticamente modificadas e algumas foram capazes de impedir totalmente o tumor de crescer. Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é duradoura, o que seria interessante na prevenção de recidivas (a volta dadoença)", disse Bajgelman.

BUSCA POR VACINA

Como explica o pesquisador, o desenvolvimento de uma vacina contra o câncer é um objetivo buscado por diversos grupos no mundo desde os experimentos do norte-americano William B. Coley (1862-1936), que usava vacinas antitumorais derivadas de microrganismos no início do século 20.

As modificações genéticas foram feitas pelos pesquisadores de Campinas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Depois de estabelecidas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. "Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a capacidade de gerar tumor, mas ainda servem para estimular o sistema imune", explicou.

A ideia com o tratamento é fazer com que as células de defesas do organismo, os linfócitos T, passem a enxergar as células cancerosas como inimigos a serem combatidos. De acordo com Bajgelman, dados da literatura científica indicam que portadores de câncer costumam apresentar concentrações elevadas de um tipo de linfócito conhecido como célula T regulatória (Treg), cujo papel é inibir a proliferação de outros tipos de linfócitos que poderiam atacar as células tumorais.

PRIMEIROS TESTES

Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos. Os tumores foram induzidos por meio de injeções subcutâneas de células de melanoma na lateral do corpo. "Cerca de dois dias depois de induzir o tumor iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de dois dias cada", contou o pesquisador. "Testamos as três linhagens de maneira isolada e todas elas conseguiram reduzir o crescimento do tumor em comparação ao controle [animais que receberam apenas as células tumorais não modificadas]. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi totalmente suprimido", contou Bajgelman.

Na avaliação do cientista, esse tipo de estratégia poderia ser usada em conjunto com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia. "Não é raro sobrarem algumas células tumorais no organismo após o tratamento convencional. A imunoterapia poderia proteger o paciente contra recidivas."

Os resultados dos testes com camundongos foram divulgados em artigo publicado na revista Frontiers of Immunology. O grupo do LNBio pretende agora criar linhagens tumorais modificadas a partir de células humanas e iniciar os primeiros ensaios in vitro.

Família de Renato Russo critica leilão de bens do músico


A família de Renato Russo escreveu uma carta aberta para lamentar a notícia de que os bens do cantor serão leiloados em um bazar beneficente no Retiro dos Artistas, no próximo sábado (7).

A ideia do leilão foi do filho do líder do Legião Urbana, Giuliano Manfredini, e incluem LPs, livros, roupas, móveis e outros objetos decorativos. 

Na carta, a irmã de Renato, Carmem Teresa Manfredini, disse que soube do bazar através de um amigo.

 — A tristeza é muito grande porque todo o seu acervo cultural e artístico foi guardado com muito esmero e carinho pelo seu pai, Renato Manfredini, minha mãe [Carminha Manfredini] e por mim desde a sua morte em 1996. Como pode Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que deveria zelar por todo esse patrimônio, leiloar simplesmente tudo? Se desfazer desse patrimônio assim como se não significasse nada?

Carmem também relata que o sobrinho trocou a fechadura do apartamento do pai no Rio de Janeiro, para evitar que o restante dos familiares tivessem acesso ao local, e cortou relações com a tia e a avó há cerca de dois anos.

Além disso, a irmã de Renato reforça que a famíla não é contra em ajudar qualquer instituição e até sugere que os objetos sejam doados para o Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília. O medo de Carmem e da mãe é que o patrimônio do músico seja perdido.

— Toda a sua memória cultural e artística será desfeita. As futuras gerações não verão uma bata de show sequer, nem suas calças de couro. Sem esses objetos ao nosso alcance, perdem- se todas as referências por ele deixadas. Será praticamente impossível fazermos quaisquer pesquisas mais apuradas sobre o que lia, ouvia, assistia ou pesquisava. 

Procurado para comentar o assunto, Giuliano não foi localizado.

Leia a carta na íntegra:

Foi com profunda tristeza, mágoa e indignação,que eu e a minha mãe, Carminha Manfredini, soubemos por um amigo que no dia do aniversário de 58 anos de meu querido e amado irmão, Renato Russo/Renato Manfredini Júnior, haveria um leilão de todos
os seus pertences e objetos pessoais, autorizado pelo seu filho Giuliano Manfredini.

Este leilão irá ocorrer no dia 7 de abril ( sábado) a partir das 12:00, no Retiro dos Artistas, Rio de Janeiro.

A tristeza é muito grande porque esses objetos,ou seja,todo o seu acervo cultural e artístico, foi guardado com muito esmero e carinho pelo seu pai, Renato Manfredini,minha mãe e por mim desde a sua morte em 1996.

Cuidávamos de tudo,absolutamente tudo: de uma frase escrita por ele em um papel, de seus diários, de suas roupas, instrumentos, livros, LPS, CDS, móveis e de tantos outros objetos daquele apartamento na Rua Nascimento e Silva. E mantivemos o apartamento com a mesma decoração, mobiliário, objetos, como se ele estivesse morando ainda ali.

Em 2004 fui curadora juntamente com Renata Azambuja de uma exposição intitulada "Renato Russo Manfredini Júnior", no CCBB de Brasília,em que este acervo foi mostrado a milhares de fãs pela primeira vez.
Houve também a recente exposição do MIS,em São Paulo,"Renato Russo". Ambas foram um sucesso de público, crítica e teve todo o apoio dos fãs, imprensa e de pessoas que gostavam e gostam do Renato.

Como pode Giuliano Manfredini ,filho de Renato Russo,que deveria zelar por todo esse patrimônio, leiloar simplesmente tudo?
Se desfazer desse patrimônio assim como se não significasse nada?

Muitos fatos que aconteceram já há alguns anos, não foram levados a público. Na verdade, minha mãe e eu, não queríamos que assuntos familiares fossem divulgados para gerar especulações envolvendo o nome do nosso querido Renato.
Infelizmente minhã mãe e eu não tivemos outra opção a não ser vir a público, pedir ajuda e mostrar nossa profunda angústia e desalento.

Para se ter uma ideia, uma das atitudes de Giuliano Manfredini, foi a de trocar as fechaduras do apartamento do meu irmão no Rio de Janeiro, para que eu e a minha  mãe Carminha, não tivéssemos mais acesso a nenhum pertence dele.
Qual não foi a nossa surpresa,quando um dia fomos lá para passar a tarde, (para lembrarmos dele e dos ótimos momentos em família),ver e tocar as suas roupas,cadernos...e não conseguimos abrir as portas! A confirmação veio por uma amiga da família.
Minha mãe que é uma senhora de idade, ficou extremamente triste e desolada já que não pode ali ter em suas mãos os pertences do seu filho....

Além disso,ele cortou todo o tipo de relação conosco. Não temos sequer ideia da razão desse afastamento. Ele não fala conosco há quase dois anos... Vocês podem imaginar a dor da minha mãe,que o criou,não como um neto,mas como um  filho,com todo o amor e carinho do mundo?  Naturalmente, ela  entrou em depressão,mas reagiu porque teve um primeiro filho,este sim,que a amou como se não houvesse amanhã.

Agora ele quer doar tudo como se nada valesse para nós? E os nossos sentimentos? E alguns objetos,que são meus também,por direito,como livros e LPS de infância,fotos? E também alguns que pertencem à minha mãe? E os fãs? Vocês que têm um carinho imensurável e amor incondicional pelo Renato e que nunca mais poderão ter a chance de ver uma outra exposição, pois todo esse espólio vai ser separado, espalhado e dilapidado. Toda a sua memória cultural e artística será desfeita. Giuliano deveria refletir melhor sobre as consequências que esse leilão trará. As futuras gerações não verão uma bata de show sequer, nem suas calças de couro, absolutamente nada. E para o meu desespero, muitos desses pertences nunca tiveram registro fotográfico.

Fico imaginando o sofrimento que o meu pai que faleceu ha 14 anos teria, e também,com certeza,o pesar que as famílias Manfredini e Oliveira sentirão.Todos os meus tios e primos, sem exceção.

Ele não tem a mínima noção do que faz ou deve estar sendo muito mal aconselhado por terceiros para agir desta maneira.

Em hipótese alguma somos contra ajudar qualquer instituição. Muito pelo contrário. A minha mãe trabalha com caridade e projetos sociais há quase 45 anos em Brasília - DF.
O que questionamos aqui é o do porquê deste leilão,quando haveria outras alternativas para socorrer o Retiro dos Artistas,que abriga pessoas que merecem todo o nosso apreço,respeito e consideração. Doações,shows beneficentes,ou mesmo como o Renato Russo fez com o seu trabalho solo," The Stonewall Celebration Concert" (1994), em que parte dos royalties do disco foram doados à Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida,campanha organizada por Herbert de Souza.
Há muitas formas de se fazer o bem verdadeiramente. Giuliano pode e deve usar o nome de Renato Russo para quaisquer ações que venham a acudir pessoas merecedoras.

Inclusive parte dessa herança deixada por meu irmão Renato,que igualmente tinha uma extrema preocupação por tudo o que guardava (não jogava absolutamente nada fora), poderia ser doada para o Espaço Cultural Renato Russo, em Brasília- DF.
Este espaço será reinaugurado em junho de 2018 e terá salas para oficinas e apresentações de dança,teatros,biblioteca e gibiteca.
Seria um presente para a cidade e os fãs de todo o país,que poderiam ver e apreciar roupas,manuscritos,instrumentos.

Renato sempre prezou e incentivou a educação e cultura,e ficaria feliz,sem dúvida,que os seus objetos ali estivessem.

Se Giuliano tem a intenção de ser generoso leiloando essas relíquias para o Retiro dos Artistas, porque faz exatamente o oposto,destratando e ignorando a mãe dele e a tia? E os tios,primos e amigos com os quais ele não fala mais?
Ele irá privar não só a minha mãe,a mim e aos incontáveis fãs desse tesouro ,mas principalmente a  si próprio,que poderia aprender e evoluir individual  e intelectualmente com este legado.

Sem esses objetos ao nosso alcance,perdem- se todas as referências por ele deixadas.Será praticamente impossível fazermos quaisquer pesquisas mais apuradas sobre o que lia,ouvia,assistia ou pesquisava.

Como disse Carminha Manfredini: "É assim que uma pessoa cai no esquecimento,até desaparecer e enfim,morrer..."

Obrigada a todos,em meu nome e de minha mãe, por terem lido esse desabafo, e podem acreditar que o meu coração está em mil pedaços (rimou).

Que fiquemos com Deus,com a Luz e com os Anjos!
Força Sempre!!!

Agiotagem legalizada 4: Juros de BB e CEF estão entre os mais altos do país

Com a concentração bancária iniciada no governo FHC e acentuada nos governos do PT, o controle do mercado de crédito no país é de cinco grandes bancos. Pouca diferença faz para o consumidor ou empresário entrar numa porta giratória de um banco público federal ou privado. A sensação de agiotagem oficial é a mesma. Com a inflação estimada pelo Banco Central para este ano em 3,5% e os juros básicos da taxa Selic (piso da captação dos bancos) em 6,5% e que deve cair a 6,25% em maio, o sistema bancário (público e privado) segue ignorando a angústia das famílias endividadas e as atribulações dos pequenos, médios e grandes empresários para equilibrar as contas em meio a juros abusivos.  

O BC ficou sempre atrás da queda da inflação ao baixar os juros básicos e ainda foi passivo, esperando que os bancos reduzissem os juros (e os lucros). Vamos ver se, com a redução de 37,5% nos compulsórios dos bancos, consegue um choque de liquidez no mercado, reanima a economia e evita nova onda de desemprego.


No passado, governos tentaram induzir os bancos públicos a forçar, via competição, a queda dos juros nos empréstimos. Sem sucesso. No mercado de crédito imobiliário, onde conta com o dinheiro fácil do FGTS - sem prestar conta com a transparência devida aos trabalhadores, o que fez alguns ex-dirigentes serem afastados sob suspeita de má aplicação e fraudes no uso dos FI-FGTS - a CEF ainda faz diferença. O mesmo acontece com o Banco do Brasil no crédito rural, onde tem a maior fatia. 

No dia a dia, é quase tudo igual. No competitivo mercado de financiamento a veículos, a CEF está em último lugar entre os grandes bancos, com juros mensais de 2,03% ou 27,38% ao ano. O BB é o antepenúltimo entre os cinco do oligopólio (1,76% ao mês e 23,25% ao ano, praticamente as mesmas taxas do Itaú Unibanco BM (1,76% ao mês e 23,26% ao ano). Perde para o espanhol Santander (1,69% ao mês e 22,31% ao ano), ou ainda para a Itaúcard (1, 55% ao mês e 20,26% ao ano) e também para o Safra (1,57% ao mês e 20,06% ao ano),  para a Bradesco Financeira (1,54% ao mês e 20,06% ao ano) e para o Banco Bradesco (1,45% ao mês e 18,82% ao ano), a taxa mais acessível, segundo levantamento do BC entre 9 e 15 de março. O cliente deve prestar atenção, porém, no percentual financiado. Como o carro fica 100% em garantia, um financiamento de 70% ou 80% do valor faz muita diferença. 

A competição está sendo bem explorada pelos bancos oficiais e,o cliente tem vantagem, se tiver uma bom relacionamento (conta salário no BB ou na CEF, ou aplicações fna caderneta de poupança) é no crédito pessoal não consignado. A menor taxa, segundo o BC, entre os grandes bancos, é da Bradescard, que opera os cartões Bradesco, com 2,32% ao mês e 31,70% ao mês. O BB, tem a segunda melhor taxa entre os grandes (63,83% ao ano). A CEF vem a seguir (ver tabela), com 74,74% ao ano Santandar e Itaú Unibanco BM, disputam os cliente na casa decimal, respectivamente, 76,20% e 77% ao ano. A maior taxa dos grandes é do Bradesco: 91% ao ano. Mas ainda muito distante dos escandalosos 707,77% ao ano cobrados pela Crefisa. Aquela que “dá crédito mesmo a negativados”. Ou seja, dá corda com laço a quem está enforcado.


Morre ex-ditador guatemalteco Ríos Montt acusado de genocídio

O ex-ditador guatemalteco Efraín Ríos Montt, que governou a Guatemala com mão de ferro entre 1982-83 e que foi acusado de genocídio de indígenas, morreu neste domingo, aos 91 anos, informaram fontes próximas à família.

Ríos Montt morreu em sua residência em decorrência de um infarto, confirmou a jornalistas um dos advogados que defendeu o ex-ditador durante o julgamento por genocídio e é próximo à família, Jaime Hernández.

Outro de seus advogados, Luis Rosales, comentou que o ex-chefe de Estado "morreu em casa, com o amor de sua família, com sua consciência sã".

Rosales garantiu ao jornal Prensa Libre que Ríos Montt "morreu em paz, tranquilo, e todos com a convição de que no país nunca houve genocídio e que ele foi inocente do que o acusaram" sobre o que ocorreu no contexto de guerra civil vivido pelo país entre 1960 e 1996.

Círculos conservadores e de extrema-direita da Guatemala sempre apoiaram Ríos Montt, negando qualquer genocídio e afirmando que as vítimas foram frutos do confronto armado entre os anos 1960 e 1996.

Grupos marcam manifestações pró e contra Lula antes de julgamento

Apoiadores e grupos contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva programaram manifestações antes do julgamento do habeas corpus preventivo do petista, no Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima quarta-feira (4). Lula tenta impedir uma prisão após ser condenado em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a 12 anos e um mês de reclusão no caso do tríplex do Guarujá.

Nesta segunda-feira (2) Lula vai ao Rio de Janeiro para um ato no Circo Voador, às 18h, do qual também participarão a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela d’Ávila, e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). O evento está sendo chamado pelo PT como “ato em defesa da democracia”.

Já para a terça-feira (3), véspera do julgamento no plenário do STF, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, que ganharam destaque após as manifestações favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, divulgaram um mapa com protestos marcados em cidades de 20 Estados e no Distrito Federal. A principal concentração será em São Paulo, na Avenida Paulista, às 19h. Os movimentos defendem a prisão do ex-presidente.

No último dia 22 de março, o STF adiou para o dia 4 de abril o julgamento do pedido de Lula para responder ao processo em liberdade até serem esgotados todos os recursos judiciais. Além da suspensão da decisão, o Supremo concedeu uma liminar impedindo que o ex-presidente fosse preso até a análise do habeas corpus.

Tijolaço: Testemunhas confirmam o que se sabia: Marielle foi executada


O editor do Tijolaço, Fernando Brito, destaca que após mais de duas semanas da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) a polícia segue tateando às escuras enquanto a imprensa já conseguiu localizar, inclusive, testemunhas oculares do crime; "É, pelo menos, constrangedor que uma repórter ache não uma, mas duas testemunhas oculares e que a Polícia, em 15 dias, não as tenha ouvido. Ao menos, com as testemunhas, fecha-se a porta para algum arranjo que encubra os responsáveis com uma versão de "assalto"", diz Brito

Mais de duas semanas depois do crime, seguimos à míngua de qualquer informação oficial sobre a mecânica do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Na edição de hoje de O Globo, porém, tem-se o depoimento de duas pessoas que assistiram ao atentado – e que não foram ouvidas pela Polícia – que confirmam o que todo mundo sabia, embora os extremistas de direita procurassem colocar em dúvida: a vereadora foi vítima de um homicidio premeditado, planejado e realizado por gente com características de "profissional" em operações armadas.

O relógio digital da esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, local de iluminação precária, marcava 21h14m, do último dia 14, quando um Cobalt prata fechou um carro branco, que quase subiu o meio-fio. A violência com que o motorista do primeiro veículo abordou o segundo, numa curva em direção à Tijuca, chamou a atenção de duas pessoas que estavam a cerca de 15 metros da cena. 

Uma delas aguardava o sinal fechar para atravessar o cruzamento. Ambas contam que o motorista do veículo branco, um Agile, reduziu a velocidade, na tentativa de não subir a calçada. O susto viria em seguida: o passageiro sentado no banco traseiro do Cobalt abriu a janela, cujo vidro tinha uma película escura, sacou uma pistola de cano alongado e atirou. O som da rajada soou abafado. Numa manobra arriscada, o veículo do agressor deu uma guinada e fugiu pela Joaquim Palhares, cantando pneus.

Uma das testemunhas acha que havia um silenciador, acessório inimaginável para algum tipo de assalto, como de resto toda a mecânica do crime.

É, pelo menos, constrangedor que uma repórter ache não uma, mas duas testemunhas oculares e que a Polícia, em 15 dias, não as tenha ouvido. Ao menos, com as testemunhas, fecha-se a porta para algum arranjo que encubra os responsáveis com uma versão de "assalto".

O significado político da execução de Marielle e do motorista Anderson Gomes só vai ser exatamente compreendido quando se chegar a seus autores, não com a compreensível indignação com idiotas que procuram forjar ligações da vereadora com o crime ou com palermas vaidosas como a desembargadora boquirrota das redes.

Os grupos de extermínio e as promiscuidades da polícia com o crime não são novidade. Novidade, a cada dia menos provável, é que sejam responsabilizados.

Professor diz que pagou R$ 50 mil para ser aprovado em concurso no DF


Um dos professores presos em Brasília durante a operação Magister, nesta quarta-feira (28), tinha apenas segundo grau completo – e não nível superior, como exigia o edital.

A Polícia Civil informou que, em depoimento, o suspeito disse ter pago R$ 50 mil para passar no concurso, na época da prova. Agora, ele dizia ser procurado pela organização criminosa para pagar a parcela que falta, de mais R$ 50 mil.


Outros investigados disseram ter preenchido "poucas questões e algumas linhas da redação". O cartão de resposta, então, foi completado pelos integrantes da quadrilha. Alguns chegaram a utilizar uma caneta especial no dia da prova. A tinta, depois, foi apagada com o calor do fogão para que as respostas do gabarito oficial fossem copiadas. Alguns professores nem sequer sabiam português.

Os investigados são sete professores e dois técnicos que assumiram cargos na Secretaria de Educação do DF depois de comprar as provas do concurso. Eles foram presos durante a operação Magister, terceira fase da operação Panoptes, que investiga a chamada "máfia dos concursos".

Liberados pela polícia

Todos os nove presos de forma temporária foram liberados. Os últimos quatro saíram da carceragem do Departamento de Polícia Especializada à 0h deste sábado (31). Os outros cinco, que já tinham confessado, também responderão em liberdade.

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Após essa ocorrência, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) melhorou a segurança das provas. "O preechimento posterior já não é mais possível porque atualmente o Cebraspe, ao receber uma prova que está apenas preenchida com alguns itens, certifica naquele momento que a prova não está concluída", afirmou o delegado Adriano Valente, da Coordenação de Repressão ao Crime Organizado (Cecor).


    "Em uma prova subjetiva preenchida apenas um pedaço, agora eles já carimbam informando que o restante da prova está em branco."

Em nota enviada ao G1, a Secretaria de Educação informou que abriu processo administrativo para afastar de forma preventiva os servidores envolvidos no crime.

Investigação continua

Segundo a Cecor, que conduz as investigações, o grupo criminoso cobrava cerca de 20 vezes o valor do salário que os "candidatos" ganhariam como professores, por exemplo.

O esquema seria liderado por Hélio Ortiz, preso preventivamente na primeira fase da Panoptes, ao lado de Antônio Alves Filho e de Ricardo Silva do Nascimento. Este último era funcionário da banca examinadora Cebraspe (antigo Cespe) e, segundo a polícia, responsável por identificar as provas marcadas e preencher os gabaritos.

A Polícia Civil informou que as investigações continuarão e que, "no decorrer de 2018, irá prender candidatos que fraudaram ao menos 12 concursos no Distrito Federal".

Operação Panoptes

As investigações da Panoptes começaram em maio de 2017, a partir de denúncias de que fraudes estariam sendo cometidas no concurso do Corpo de Bombeiros do DF. Na época, a Polícia Civil identificou duas pessoas que tentaram burlar o exame.

Meses depois, os investigadores concluíram que as tentativas de fraude ocorreram em praticamente todos os concursos recentes e de anos anteriores – inclusive enquanto a operação já estava em curso.


Um exemplo é o concurso da Câmara Legislativa, que seria realizado em dezembro do ano passado. O grupo também tentou burlar o exame da Terracap para cinco candidatos, mas nenhum deles conseguiu a vaga, segundo o diretor financeiro do órgão, Renato Brown.

Segundo a Polícia Civil, qualquer pessoa podia contratar os serviços do grupo criminoso. Caso a vaga fosse para nível superior e o candidato não tivesse graduação, a quadrilha também forjava o diploma.

Grupo Libra renovou concessão com o governo mesmo devendo R$ 2 bilhões

Investigação do Ministério Público Federal aponta que o Grupo Libra, um dos alvos da Operação Skala, que levou à prisão empresários e amigos do presidente Michel Temer, se beneficiou de uma mudança na chamada "MP dos Portos", aprovada em 2013 pelo Congresso Nacional.

O grupo, assim como outras empresas do setor portuário, é investigado pela Procuradoria Geeral da República por suspeita de terem se beneficiado de mudanças promovidas pelo governo no setor em troca de pagamento de propina.

A TV Globo apurou que, mesmo devendo mais de R$ 2 bilhões à Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Libra conseguiu prorrogar contratos de concessão, o que era vedado.

A renovação só foi possível após os parlamentares promoverem uma mudança de última hora na "MP dos Portos". Isso porque o texto inicial proibia empresas devedoras de celebrar ou renovar contratos de concessão.

Mas, depois de muita negociação, o texto final aprovado pelos congressistas permitiu a renovação dos contratos a partir de uma arbitragem da dívida, ou seja, uma negociação fora da Justiça. O Grupo Libra foi o primeiro e único do setor a utilizar esse recurso até o momento.

Em delação premiada, o doleiro Lucio Funaro, apontado como operador de propinas do MDB, afirmou que essa permissão via arbitragem da dívida foi uma mudança feita sob medida, com participação ativa do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ), e a pedido do presidente Michel Temer, à época vice-presidente da República.

"Essa MP foi feita para a reforma do setor portuário e ela ia trazer um grande prejuízo ao Grupo Libra, que é um grupo aliado de [Eduardo] Cunha e, por consequência, de Michel Temer porque é um dos doadores, dos grandes doadores das campanhas do Michel Temer. E o Eduardo me narrou que na época o Michel pediu a ele: 'Olha, tem que fazer isso, tem que fazer isso, cuidar disso', para que o negócio não saísse do controle", disse Funaro em sua delação.

"E o que acontecia, pela definição dessa MP, o Grupo Libra não ia poder renovar mais as suas concessões portuárias, porque ele tinha vários débitos fiscais inscritos em dívida ativa. E o que que o Eduardo Cunha fez: pôs dentro dessa MP uma cláusula que empresas que possuíam dívida ativa inscrita poderiam renovar seus contratos no setor portuário desde que ajuizassem arbitragem para discutir esse débito tributário", complementou o doleiro.

O que disseram os citados

A defesa do ex-deputado Eduardo Cunha declarou que Lúcio Funaro é reincidente em delações premiadas, sem apresentar provas e que Cunha provará a inocência dele em momento oportuno.

Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.

O Grupo Libra informou por meio de nota que "está prestando todos os esclarecimentos à Justiça, e que uma de suas acionistas já depôs à Polícia Federal. Maiores informações serão dadas após integral acesso aos documentos da investigação, o que, até o momento, não foi disponibilizado aos advogados da empresa".

Operação Skala

O chamado "inquérito dos Portos" foi aberto para apurar a suspeita de que o presidente Michel Temer editou um decreto para beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina. Mas a Operação Skala mostrou que os investigadores investigam provas sobre fatos ocorridos nos últimos 20 anos.

Na última quinta-feira (29), Celina Torrealba, uma das donas do Grupo Libra, foi presa na Operação Skala, junto a amigos de Temer, ex-ministro e empresários.

Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba, outros acionistas do Grupo Libra, tiveram mandados de prisão na operação, mas estão no exterior.

Investigadores passaram o sábado analisando arquivos de computador, anotações e a contabilidade das empresas investigadas. O cruzamento desses dados pode levar a repasses de dinheiro e possíveis beneficiários.

Esses dados vão embasar o relatório do inquérito, que deve ser concluído pela PF até o final de abril - mas pode ser prorrogado. A Operação Skala está rastreando quando começou a relação das empresas com amigos de Temer.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma haver fortes indícios de um esquema de benefícios que durou mais de 20 anos. 

Dupla de presos foge de carceragem após arrombar cela e fazer buraco em parede, no sudoeste da Bahia


Dois presos fugiram da carceragem do município de Ipiaú, no sudoeste da Bahia, na tarde de sexta-feira (30). Até o final da manhã deste sábado (31), os detentos não foram localizados.

De acordo com a polícia, Dielison dos Santos Oliveira, de 31 anos e Patrick Cardoso Pereira, 20, a arrancaram uma das barras de ferro que fica no portão da cela onde estavam e fugiram.


Os bandidos ainda fizeram buraco em uma das paredes, apra facilitarem a fuga. Ninguém ficou ferido durante a fuga da dupla. A Polícia Militar faz rondas na região, para localizar os fugitivos.

Pai e filho são presos em flagrante por tráfico de drogas na Bahia


Pai e filho foram presos em flagrante por tráfico de drogas, na cidade de Tucano, que fica a 252 km de Salvador, na madrugada deste sábado (31). Um terceiro homem também foi preso na ação, que terminou com um comparsa da quadrilha morto.

Com Paulino Jesus da Silva e seu filho Pablo Rodrigo Jesus da Silva, a polícia apreendeu mais de 60 porções de maconha e cocaína, além embalagem para as drogas.

Bruno Jesus Santana, o 'Bruxinha', também foi capturado na casa que os suspeitos usavam para vender os entorpecentes.

De acordo com a Secretaria de Segunça Pública da Bahia (SSP-BA), o quarto homem que também fazia parte da quadrilha, fio morto em um bairro vizinho ao que o trio estava.


Tiago Vieira Santos, conhecido como 'Tico', trocou tiros com policiais militares e acabou atingido. Segundo a SSP, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Com ele a PM apreendu dois revólveres e munições.

Homem morre após cair com moto na BR-324, em Salvador


Um homem morreu na tarde deste sábado (31), na rodovia BR-324, em Salvador, após cair com a moto que pilotava.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu por volta das 14h, na pista que segue em direção a Feira de Santana, na altura da entrada de Porto Seco Pirajá.

Ainda segundo a PRF, não há informações sobre as circunstâncias do acidente, entretanto o órgão destacou que a vítima, identificada como José Carlos da Silva, de 60 anos, estava de capacete.

Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi encaminhada ao local, para fazer a remoçao do corpo, para ser periciado. O trânsito ficou lento, no momento em que o corpo foi retirado.

Menino de 11 anos morre após ser atingido por tiro de arma artesanal na Bahia

imagem meramente ilustrativa
Uma menino de 11 anos morreu na última sexta-feira (30), na zona rural do município de Marcionílio Souza, a cerca de 330 quilômetros de Salvador, após ser atingido pelo tiro de uma arma de fabricação caseira.

De acordo com a polícia, o menino Willian Silva do Carmo cehgou a ser encaminhado com vida para o Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, mas não resistiu.

Ainda não há informações sobre as circunstâncias do disparo que atingiu a criança. O corpo de Willian foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para ser periciado.