sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Ex-comandante brasileiro no Haiti ataca ‘descaramento’ de políticos e apoia general que defendeu intervenção militar

Augusto Heleno publicou declaração de defesa de Antonio Hamilton Martins Mourão e recomendou a políticos que “se olhem no espelho da consciência e da vergonha”

O general quatro-estrelas da reserva Augusto Heleno publicou nesta terça-feira, 19, em uma rede social, uma declaração de apoio ao general da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão, que, em uma palestra na sexta-feira passada, dia 15, defendeu a possibilidade de intervenção militar em razão da crise política no País. Heleno foi o primeiro comandante brasileiro da Força de Paz no Haiti, em 2004. “Meu apoio irrestrito ao meu amigo de longa data e respeitado chefe militar (Mourão)”, escreveu Heleno, no Facebook. 

No texto de desagravo, o general afirmou que é “preocupante o descaramento de alguns políticos, indiciados por corrupção e desvio de recursos públicos, integrantes da quadrilha que derreteu o País, cobrando providências contra um cidadão de reputação intocável, com 45 anos de serviços dedicados à Pátria”. “Aconselho que, pelo menos, se olhem no espelho da consciência e da vergonha”, escreveu Heleno.

“Em resposta a uma pergunta, colocada diante de uma plateia restrita (na Loja Maçônica de Brasília), ele (Mourão) limitou-se a repetir, sem floreios, de modo claro e com sua habitual franqueza e coragem, o que está previsto no texto constitucional. A esquerda, em estado de pânico depois de seus continuados fracassos, viu nisso uma ameaça de intervenção militar. Ridículo”, afirmou o general da reserva.

A postagem de Heleno recebeu apoio nos comentários. Além disso, segundo monitoramento feito por integrantes das Forças Armadas, 95% das postagens sobre o assunto foram de apoio às declarações de Mourão.

A fala de Mourão, porém, causou saia-justa no comando das Forças Armadas. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações em relação às declarações do militar e “orientá-lo quanto às providências a serem tomadas”. Villas Bôas disse nesta terça-feira ao jornal O Estado de S. Paulo que “as declarações do general Mourão não podem ser consideradas fora do contexto”. Ele, no entanto, defendeu uma solução interna sem punição ao militar.

Mourão, que atualmente ocupa o cargo de Secretário de Economia e Finanças do Exército, em outubro de 2015 já ficou no centro de outra polêmica, quando criticou o governo petista e a então presidente, Dilma Rousseff. Ele perdeu, com isso, a chefia do Comando Militar do Sul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Meirelles tenta vender 'retomada' e é escrachado em NY

Vídeo postado no Facebook mostra o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sendo alvo de manifestações e vaiado por brasileiros em Nova York. Meirelles escutou gritos de "golpista" e de "estar vendendo o Brasil".




A manifestação aconteceu na tarde desta quarta-feira (20), após Meirelles se reunir com investidores estrangeiros no hotel The Pierre, em evento promovido pelo jornal inglês Financial Times. 



Deputado é vaiado ao defender fechamento do Congresso e intervenção militar



Cabo Daciolo (PTdoB-RJ) disse que só tem corruptos no Congresso e pediu que os brasileiros estendam a bandeira do Brasil nas suas janelas e varandas em forma de protesto
No meio da votação da aprovou o fim das coligações partidárias e motivado pela polêmica de um general que falou em intervenção militar no país, o controverso deputado Cabo Daciolo (PTdoB-RJ), que se elegeu quatro anos atrás pelo PSOL, defendeu em discurso nesta quarta-feira (20) o fechamento do Congresso Nacional e a intervenção militar no país. Disse que ali só tem corruptos e pediu que os brasileiros estendam a bandeira do Brasil nas suas janelas e varandas em forma de protesto. A defesa do fechamento do Congresso ocorreu no final de sua fala, que durou quatro minutos. 

Daciolo defendeu o general Hamilton Mourão, que ocupa uma secretaria no Comando do Exército, e elogiou o comandante dessa Força, o general Eduardo Villas Bôas. Mas se referiu ao militar como “general Moro”, duas vezes. E falou até de homossexualismo no discurso.


“Vamos colocar a bandeira do Brasil nos nossos lares, contra a corrupção no Brasil e pela denúncia aprovada no STF (contra Michel Temer). E mais, o homossexualismo é pecado e está escrito que ele não vai para o céu. Assim como não vão o alcoólatra, o adúltero, o ladrão e o corrupto. E Deus está no controle. E que se feche o Congresso Nacional, com intervenção federal, com um governo provisório para acertar a nação”, disse Daciolo.

O parlamentar foi eleito pelo PSOL em 2014, mas foi expulso do partido no ano seguinte, depois que ele defendeu a liberação dos doze policiais acusados de torturar o pedreiro Amarildo de Souza, caso emblemático ocorrido numa favela do Rio, em 2013. O partido, porém, preferiu não retirar o mandato dele.

O deputado, que estava exaltado, disse haver uma quadrilha instalada no Congresso Nacional e citou PMDB, PSDB, PT e PP como parte desse grupo. Na sequência, vários deputados reagiram e pediram punição a Daciolo e que seu discurso fosse excluído dos anais da Casa.

“Esse pronunciamento é uma vergonha. Fechar o Congresso é inconstitucional”, disse Maria do Rosário (PT-RS). Por seu discurso, Daciolo pode ser alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa.

(Imagens fortes)Motorista de caminhão-baú morre após batida frontal com carro na BR-415, no sul da Bahia.



Um motorista de caminhão morreu após bater em um carro na BR-415, entre as cidades de Itabuna e Ilhéus, no sul da Bahia. O acidente ocorreu na quinta-feira (21).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Manoel Rabelo, de 56 anos, estava em um caminhão que bateu de frente com um carro. Ele chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.


 
O motorista do carro, Antônio Lima Oliveira, teve ferimentos leves e foi levado para o Hospital Calixto Midlej Filho. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.