quarta-feira, 8 de novembro de 2017

'Pensei que ele ia me levar para ver meu irmão', diz garota que acusa carcereiro de estupro em delegacia na Bahia


Adolescente de 16 anos foi à unidade policial para levar lençol para o irmão dela, que havia sido preso também por suspeita de estupro.

A adolescente de 16 anos que diz ter sido estuprada por um carcereiro, dentro da delegacia da cidade de Santa Luzia, na região sul da Bahia, contou que acompanhou o homem até o local onde supostamente foi abusada porque pensou que estava caminhando até a carceragem da unidade policial, onde o irmão dela está preso.

A informação foi passada pela adolescente durante uma entrevista que foi exibida nesta quarta-feira (8) pela TV Santa Cruz, filiada da TV Bahia no sul do estado. “Eu pensei que ele [o carcereiro] ia me levar para ver meu irmão. Na hora que eu entrei, ele me levou para o banheiro e começou com os abusos”, contou a garota, que teve a identidade preservada.

O estupro teria ocorrido na segunda-feira (6). Conforme a polícia, a adolescente foi até a delegacia para entregar um cobertor para o irmão dela, que foi preso também por suspeita de estupro na cidade. No entanto, durante a visita, a garota teria sido atacada pelo suspeito.



Em depoimento à polícia, a jovem contou que além de praticar o estupro, o homem ameaçou prejudicar o irmão dela, caso ela gritasse por socorro. A garota fez o exame de corpo de delito na delegacia de Itabuna, acompanhada por conselheiros tutelares, ainda na terça. O resultado deve sair em até 15 dias.

O suspeito, identificado como Eduardo Sales Silva, foi preso em flagrante na segunda-feira, e foi solto na terça-feira, após audiência de custódia. Segundo a polícia, o homem, que trabalhava na unidade policial há um ano, alegou ter sido seduzido pela adolescente. O carcereiro é casado e tem dois filhos, segundo a polícia.

O suspeito deve cumprir medidas cautelares estabelecidas pela Justiça. Entre as determinações, estão não poder exercer nenhuma função pública até que a investigação seja concluída, evitar manter qalquer tipo de contato com a vítima e comparecer mensalmente à Justiça, para informar e justificar atividades.

A polícia informou que o inquérito que investiga o crime deve ficar pronto em 30 dias, e será encaminhado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Família do Rio não consegue enterrar bebê porque hospital perdeu o corpo


Caso ocorreu na Zona Norte da cidade. Unidade de Saúde no Méier comunicou que lamenta o episódio e instaurou sindicância interna para apurar os fatos. 

Uma família do Rio de Janeiro não consegue enterrar um recém-nascido porque os funcionários do hospital não sabem onde está o corpo do bebê. Como mostrou a GloboNews, o enterro da criança seria nesta terça-feira (7), mas foi cancelado porque os parentes foram informados pela direção do Hospital Pasteur, no Méier, na Zona Norte, que o corpo desapareceu.

"Hoje, quando eu chego de manhã com a funerária para ver o corpo, eles não me entregaram o corpo do meu filho. E me enrolaram até agora, não deram nenhum tipo de informação. Chegam agora e o diretor do hospital me fala que ou jogaram o meu filho fora sem querer, limpando e tal porque era pequeno, ou então foi dado para outra funerária levar. Foi isso o que me passou. E aí, ele me dá um documento que não diz nada, não tem nem a assinatura do hospital. Eu acho um total desprezo, já que se trata de uma pessoa, um ser humano", contou o pai do recém-nascido, Wanderson Nunes.

Em nota enviada à GloboNews, o hospital informou que lamenta o episódio e instaurou uma sindicância interna para apurar os fatos. Também foi dito que a equipe da unidade de saúde permanece em contato com a família.

Wanderson disse, ainda, que a esposa dele ainda não sabe do ocorrido. Ele afirmou que irá contar à mulher, mas não sabe como vai explicar que sumiram com o corpo do filho.

PM é achado morto dentro de casa três dias após sofrer acidente na Bahia; polícia investiga

PM é achado morto dentro de casa três dias após sofrer acidente na Bahia; polícia investiga 

O sargento da Polícia Militar Jorge Neris Santiago, de 52 anos, foi encontrado morto dentro da casa onde morava sozinho, na zona rural da cidade de Ibicaraí, no sul da Bahia, na noite da segunda-feira (6), três dias após ter sofrido um acidente de motocicleta. A Polícia Civil investiga se o acidente tem relação com a morte.

Conforme a Polícia Militar, Jorge foi achado deitado em uma cama por familiares. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, onde foi periciado. O laudo que irá determinar as causas da morte do sargento deve sair em oito dias.

O sargento foi enterrado nesta terça-feira (7), no Cemitério de Cajueiro, distrito localizado na zona rural de Ibicaraí. Durante a cerimônia, policiais da 63ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) homenagearam o sargento, que era lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Itabuna.

De acordo com a PM, o acidente com o sargento ocorreu na sexta-feira (3), na região. Familiares contaram que, após a situação, Jorge Neris não procurou um hospital e foi para casa descansar. Como ele não deu mais notícias, a família foi procurar pelo sargento na casa e o encontrou morto.

Em nota, a PM lamentou a morte do sargento. Ele era lotado no 15º BPM, atuando no serviço administrativo da unidade, no município de Itabuna, e estava na corporação há 27 anos e 11 meses.