quinta-feira, 2 de março de 2017

Daniela Mercury para de tocar ao passar por camarote da PM e xinga foliões

A cantora Daniela Mercury chegou ao Circuito Osmar com o discurso da defesa da diversidade, mas não quis continuar a tocar quando passou pela frente do Camarote da Polícia Militar, montado próximo à Casa D´Itália, nos Aflitos.

A cantora chegou a xingar as pessoas que estavam no camarote e levantou o dedo médio e apontou para os militares e convidados. Segundo folião ouvido por Toda Bahia, ela mandou as pessoas “tomarem no c*”. Quem estava no camarote também vaiou a cantora; foliões que acompanhavam Daniela também vaiavam quem estava no Camarote da PM e também levantavam o dedo médio contra as pessoas.

Daniela só voltou a tocar quando passou pelo camarote. E disse que o fazia em respeito aos foliões que a seguiam.

Veja o vídeo:

Ex-‘CQC’ posta comentario e recebe apoio ao se assumir gay; veja

Na última terça-feira, o ator e ex-repórter do CQC Erick Krominski revelou no Instagram que é gay. A partir daí, vem recebendo um enorme — e, para a internet, surpreendente — apoio dos seguidores. “Muita gente nos vê andando por aí e deve pensar que são apenas dois brothers. E é verdade. A gente é brother, melhores amigos, parceiros, cúmplices, mais que namorados. Família. Você é meu sol, Pablo. Te amo!”, escreveu na legenda da foto em que aparece com Pablo. “Viva o amor! Parabéns, sejam cada vez mais felizes!”, diz um dos comentários que se leem embaixo do texto.

O relacionamento também foi tema de postagem no Twitter. Ali, Krominski afirmou que nunca sentiu a necessidade de falar sobre a sua orientação sexual, mas resolveu tocar no assunto por causa do nível do seu relacionamento.

Marcelo Odebrecht depõe durante quatro horas à Justiça Eleitoral.



Durante quatro horas, o principal responsável por um dos maiores esquemas de pagamento de propina da história moderna depôs à Justiça Eleitoral.

O assunto são as irregularidades que teriam sido cometidas pela chapa Dilma Rousseff-Michel Temer na campanha presidencial de 2014. Marcelo Odebrecht, depoente e delator, é atualmente o homem mais temido pelos políticos no Brasil.

Marcelo Odebrecht falou durante quatro horas. O conteúdo do depoimento vai ser mantido em sigilo até que o STF decida tornar públicas as delações de 77 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht. Isso porque, no depoimento, Marcelo falou sobre assuntos abordados na delação.

O empreiteiro depôs sobre o suposto financiamento irregular da campanha de 2014 da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer para a presidência em 2014. O Tribunal Superior Eleitoral quer saber se houve pagamento de propina por meio de doações de empreiteiras que tem contratos com a Petrobras.

O TSE também investiga se foi gasto mais dinheiro na campanha do que o declarado e tenta esclarecer o pagamento a três gráficas, que não teriam estrutura para realizar os serviços contratados.

O relator do caso no TSE, ministro Herman Benjamin, veio de Brasília para a audiência. No requerimento em que pediu autorização ao STF para o depoimento, o ministro considerou "essencial a oitiva dos colaboradores que sugeriram a participação da empreiteira no financiamento da chapa Dilma-Temer em 2014".

O advogado Luciano Feldens, que defende Marcelo Odebrecht, falou rapidamente no fim da audiência, mas não deu mais informações - segundo ele - por causa do sigilo do depoimento. Ele falou o que deveria falar e o que poderia falar.

Renato Franco, que defende Dilma Rousseff, saiu sem falar com a imprensa. Já Gustavo Guedes, que é o advogado do presidente Michel Temer, disse que Marcelo Odebrecht apenas repetiu o que já tinha falado na delação.

Os responsáveis pela campanha de Dilma e Temer em 2014 vêm negando qualquer irregularidade. Nos próximos dias, o TSE deve ouvir mais quatro ex-executivos da empresa, que também fecharam acordos de delação na Lava Jato.