domingo, 13 de maio de 2018

Motociclista é morto a tiros por soldado do Exército em blitz no Rio

Imagem meramente ilustrativa
Um motociclista foi morto em uma blitz do Exército, na noite deste sábado (12), no Rio de Janeiro. O tiro foi disparado por um soldado na Rua Salustiano Silva, na Zona Norte da cidade.

O Comando Militar do Leste afirma que o motociclista tentou furar um posto de bloqueio e controle do Exército por volta das 20h30, na área da Vila Militar próximo à Transolímpica, e foi atingido por um disparo de arma de fogo proferido por um dos soldados que operavam o posto.

"Todas as providências legais cabíveis estão sendo tomadas nesse momento", afirmou o Comando Militar do Leste, em nota. "As circunstâncias estão sendo apuradas."

O Corpo de Bombeiros identificou a vítima como Diego Augusto Ferreira, de 25 anos. Após a morte, um ônibus da linha 793 (Pavuna-Sulacap) foi incendiado na Rua Almeida e Souza, em Magalhães Bastos, a poucos metros do local da blitz. Segundo funcionários da emrpesa de ônibus, não houve feridos no incêndio.

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro informou que não foi acionada para fazer a perícia no local. O 14º Batalhão da Polícia Militar (Bangu) disse que também não foi acionado para responder à ocorrência.

PM que matou ladrão na porta da escola em Suzano é homenageada: 'Pensei apenas em defender as mães, as crianças'


A cabo da PM Kátia da Silva Sastre, de 42 anos, foi homenageada na manhã deste domingo (13) pela corporação após reagir a uma tentativa de assalto, atirar e matar um ladrão em frente à escola da filha em Suzano, na Grande São Paulo.

A cerimônia ocorreu em um batalhão da PM na Vila Esperança, na Zona Leste de São Paulo, região em que a policial trabalha. O governador Marcio França (PSB) participou da cerimônia e entregou flores para a cabo.

“Essas pessoas [criminosos] se descontrolam facilmente. Eu não sabia se a reação dele seria atirar nas crianças ou na mãe ou no responsável que estava na porta da escola. Pensei apenas em defender as mães, as crianças e a minha própria vida e da minha própria filha”, disse a policial militar que está há 20 anos na corporação. Ela estava de folga e tinha ido participar da festa do Dia das Mães na escola da filha mais velha.

Ela disse que o criminoso atirou duas vezes. No primeiro tiro, a munição falhou e o outro foi tiro chegou a ser disparo.

“Minha preocupação foi que minha intervenção fosse mais próxima a ele. Cessar a agressão dele de forma que não machucasse ninguém”, afirmou a cabo que disse ter agido com base nos treinamentos que recebeu na corporação.

Mãe de duas meninas, de 7 e 2 anos, Kátia é casada com um tenente da PM. Ela conta que não vê as crianças desde o ocorrido. “Não estou com elas agora, mas está sendo gratificante por defender vidas”, disse.

“É preciso lembrar que ela é um exemplo que um policial deve fazer. Por ela, pela sociedade, pela própria filha dela”, disse o governador.

Para o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, ela agiu corretamente.

“Ela afastou as crianças, se aproximou do ladrão. Ela faz o disparo, o rapaz atira, o rapaz tenta pegar a perna dela, imobiliza o rapaz e liga para o 190. Foi um procedimento perfeito do ponto de vista técnico”, disse.

Caso

A ocorrência foi em frente ao Colégio Ferreira Master, uma escola particular que fica no bairro Cidade Cruzeiro do Sul, em Suzano, neste sábado (12).

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que o suspeito se aproxima de um grupo de mulheres e crianças e aponta o revólver para uma pessoa. Neste momento, ao lado dele, está a policial, que saca uma arma e dispara contra o suspeito. As pessoas que estavam em frente à escola correm. O suspeito cai no chão e a policial se afasta. Ela se aproxima novamente do suspeito, afasta a arma que ele usava e o rende.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito, de 21 anos, estava com um revólver calibre 38 e já tinha abordado outras mães que aguardavam a abertura do portão, além de ter revistado o segurança da escola para ver se ele estava armado.

Ainda de acordo com a PM, a policial viu a movimentação e ouviu uma mulher dizendo que era assalto. Neste momento, a policial foi se afastando, sacou a arma e disparou três vezes contra o suspeito.

O suspeito foi socorrido para a Santa Casa de Suzano, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Homem morto no ataque a faca de Paris é um jovem de 29 anos


Um jovem de 29 anos é a vítima do ataque cometido neste sábado (12) por um homem armado com uma faca em Paris, segundo informou o ministro do Interior francês, Gérard Collomb, neste domingo (13).

"De novo a juventude da França foi golpeada", lamentou o ministro, que convocou uma reunião com as principais autoridades policiais e do serviço secreto francês.

Collomb visitou nesta madrugada o hospital Georges-Pompidou de Paris e prestou homenagem ao jovem morto, que foi atingido pelo agressor enquanto caminhava pela rua. O agressor ainda feriu outras quatro pessoas na região de Ópera, no centro de Paris, antes de ser morto pela polícia.


Os feridos estão fora de perigo, segundo o ministro, mas dois deles têm ferimentos graves: um homem de 34 anos e uma mulher de 54. Os outros dois, de 26 e 31 anos, têm lesões leves. Os nomes das vítimas não foram divulgados.

Terrorismo

O caso está sendo investigado como terrorismo pela Procuradoria de Paris, embora ainda não se saiba oficialmente a motivação de seu autor. O procurador de Paris, François Molins, disse que o homem morto pela polícia gritou "Allahu akbar" ("Alá é grande") antes de atacar as vítimas.

O suspeito nasceu na Chechênia, em 1997, e seus pais são interrogados e mantidos sob custódia pela polícia francesa, segundo fontes judiciais citadas pela Reuters e pela France Presse.

Através de sua agência Amaq, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, afirmando que o autor era um de seus "soldados". 


Acusado de agressão a mulher, juiz da Corte de Direitos Humanos pede afastamento


A ex-mulher do advogado Roberto Caldas, juiz afastado da Corte Interamericana de Direitos Humanos, relatou à Polícia Civil Distrito Federal ter sofrido diversos episódios de violência doméstica, além de ameaças. Em um dos casos, Caldas teria a arrastado pelo chão da residência onde moravam e ameaçado pegar uma faca para matá-la. Ela também disse estar sendo monitorada por câmeras instaladas dentro de casa às quais o advogado tem acesso.

Após a divulgação do caso, o advogado pediu afastamento da Corte. Além do depoimento de Michella Marys Santana às autoridades, áudios com ameaças também vieram a público.

O defensor de Caldas, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou, por meio de nota, reconhecer que são ‘graves as inúmeras ofensas verbais’, mas afirma que o fato de Michella ter gravado ‘demonstra uma relação doentia por parte dela’. “O Dr Roberto Caldas nega peremptoriamente qualquer agressão física”, afirmou.

Em depoimento à Polícia Civil, ela afirmou que ‘estava em sua casa na companhia de sua cozinheira quando o Caldas entrou nervoso, “possuído, e começou a xingá-la de “sua vagabunda, sua bandida e ordinária”.

“Em seguida, puxou o cabelo dela e saiu empurrando a ofendida pela casa, tentando tira-la da residência. Quea escada, houve mais um empurrão, derrubando a ofendida na escada”, consta no termo de depoimento.

“Nesse momento, o agressor falou para a ofendida : ‘Eu vou na cozinha pegar uma faca e vou te matar'”, segue o termo de depoimento, prestado à Polícia do Distrito Federal.

Ela ainda disse que Caldas ‘mantém um sistema de monitoramento por câmera dentro da casa, sendo que ele costuma acessar a distância essas câmeras’. O depoimento foi prestado no dia 14 de abril, e os fatos narrados são de outubro do ano passado.

Leia a íntegra da nota divulgada na última quinta (10) pela assessoria do juiz:

Venho a público revelar uma situação íntima derivada do encerramento, em dezembro passado, do vínculo com a minha ex-companheira. O assunto foi levado ao âmbito forense e obteve o resguardo do segredo de justiça, sem que tenha havido decisão ou medida alguma que me desfavoreça.

Venho espontaneamente fazer esse pronunciamento, na medida em que passei a sofrer ameaças de publicização de desavenças conjugais, com o objetivo de me constranger a aceitar um acordo financeiro absolutamente escorchante. Lamento que em breve possa haver a exposição pública de tais circunstâncias, sob uma ótica deformada e parcial.

Tenho agido com o máximo empenho e orientação profissional adequada para preservar os nossos filhos em comum e a filha da minha ex-companheira dos efeitos dessa chantagem. Mas a provável iminência de uma divulgação indevida desse conflito familiar me obriga a dirigir esse alerta aos que conheço e respeito.

Roberto de Figueiredo Caldas

Leia a íntegra da nota divulgada neste sábado (12) pela defesa do juiz:

A defesa do Roberto Caldas vem a público afirmar que reconhece serem graves as inúmeras ofensas verbais feitas pelo casal ao longo de uma tumultuada relação, reveladas em gravações que vieram a público.

A sua ex exposa o gravou por 6 anos, o que demonstra uma relação doentia por parte dela, repleta de inconfessáveis motivos, mas, de qualquer maneira, as ofensas verbais são injustificáveis. O dr. Roberto Caldas nega peremptoriamente qualquer agressão física. As fotos mostradas são impactantes mas dissociadas da realidade, nada provam contra o dr. Roberto Caldas.

Ao longo de 6 anos, a ex-mulher o gravou! Se houvesse qualquer agressão física, parece evidente, teria sido constatada em 6 anos de gravação clandestina. A defesa se reserva o direito de não usar, pela imprensa, por ser um processo em segredo de justiça, e, principalmente, por envolver os filhos menores do casal, bem como a filha da sua ex mulher, a quem trata como se filha fosse, os elementos gravíssimos que demonstram a conduta criminosa da sua ex mulher.

Há crimes contra a vida anteriormente perpetrado, revelados em processo judicial, e outros graves crimes em época recente. Nada será objeto de exposição midiática ainda que o objetivo principal da sua ex-mulher seja exatamente este. Ressalta a defesa que, independentemente de qualquer acusação, reconhece que os limites da ética foram ultrapassados e as agressões verbais são injustificadas. Mas o Dr Roberto Caldas não reconhece nenhuma agressão física.

Aguarda a defesa, mesmo com o avassalador destaque negativo, que possa provar a verdade ao longo do processo.

KAKAY

Com Estadão

Mundo: Atentados em igrejas evangélicas deixam 9 mortos e 40 feridos na Indonésia


Ao menos nove pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas em três atentados com explosivos contra igrejas cristãs na cidade de Surabaia, a segunda maior cidade da Indonésia, neste domingo (13).

Os ataques foram causados por homens-bomba, que explodiram os artefatos em um curto intervalo de tempo, segundo a polícia.

Os alvos foram uma igreja cristã, uma protestante e uma pentecostal. Nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria do atentado até o momento, mas a polícia suspeita que um grupo local inspirado pelo Estado Islâmico esteja por trás do ataque.

A polícia ordenou o fechamento temporário de todas as igrejas da cidade, e um grande festival de comida foi cancelado.

Brasil: Mãe PM reage a assalto em escola de filha e mata ladrão armado



Uma policial militar de folga acabou matando um ladrão em frente a escola onde a filha dela estuda, na cidade de Suzano, no interior de São Paulo. A mulher chegava para a festa para as mães quando ocorreu um assalto e, em reação, ela acabou baleando o suspeito. De acordo com informações da Polícia Militar para o G1, o homem, de 21 anos, estava com um revólver calibre 38 e já tinha abordado outras mães, além de ter revistado o segurança da escola para ver se ele portava armas. Ainda segundo a PM, a policial viu a movimentação e ouviu uma mulher dizendo que era assalto. Neste momento, ela foi se afastando, sacou a arma e disparou três vezes contra o suspeito.

A polícia disse ainda que o homem, que já tinha feito um disparo que não acertou ninguém, fez um segundo disparo, que falhou. Foi quando a policial conseguiu se aproximar. O suspeito foi socorrido para a Santa Casa de Suzano, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A policial faz parte do 4° Batalhão de Ações Especiais de Polícia, da Zona Leste da capital. O caso foi encaminhado para o Distrito Policial Central de Suzano. De acordo com funcionários da escola, mesmo após o ocorrido a comemoração de Dia das Mães foi realizada normalmente com os presentes no local. 


Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que o suspeito se aproxima de um grupo de mulheres e crianças e aponta o revólver para uma pessoa. Na hora exata, ao lado dele estava a policial, que sacou a arma e disparou contra o suspeito. As pessoas que estavam em frente à escola correram. O homem caiu no chão; a policial afastou a arma que ele usava e o rendeu.