quarta-feira, 18 de julho de 2018

CABO DA PM É PRESA APÓS TENTAR AGREDIR COMANDANTE EM ITABUNA

Imagem Ilustrativa
Uma cabo da Polícia Militar foi presa após tentar agredir o comandante da unidade onde ela atua, na cidade de Itabuna, no sul da Bahia. Conforme informações da PM, o caso ocorreu na segunda-feira (16), Companhia Independente de Policiamento Rodoviário (CIPRv) da cidade.

Ainda segundo a Polícia Militar, a situação aconteceu durante uma audiência interna para tratar de assuntos referentes ao serviço. A policial, afirmou a PM, em nota, foi contida pelo subcomandante da unidade.

Segundo a assessoria da corporação, a policial foi autuada em flagrante e foi encaminhada para 12º Batalhão da PM, que fica em Camaçari, região metropolitana de Salvador. A cabo segue custodiada no local.

Em nota, a PM afirma que "diante do desequilíbrio emocional da militar, a CIPRv empreende esforços para prestar auxílio psicológico e psiquiátrico necessário junto ao Departamento de Promoção Social (DPS) da corporação".


EM ILHÉUS NOVE SÃO CONDENADOS POR INTEGRAR GRUPO CHEFIADO DE DENTRO DE PRESÍDIO; HOMICÍDIOS ERAM 'ENCOMENDADOS' POR MEIO DE CARTAS


Nove pessoas foram condenadas pela Justiça baiana por integrarem uma organização criminosa especializada na prática de tráfico de drogas e responsável por diversos homicídios e roubos cometidos em Ilhéus e cidade vizinhas, no sul da Bahia, informou, nesta terça-feira (17), o Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Segundo denúncia oferecida pelo órgão, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, as ações criminosas eram comandadas de dentro do Conjunto Penal de Serrinha, onde estavam custodiados os líderes da quadrilha, identificados como Márcio Arandiba dos Santos, conhecido como “Tila”, agora preso em Jequié, e Adailton Soares Sampaio, apelidado de “Dai”, que morreu. Nãoi há detalhes sobre a morte de Adailton.

Somente Márcio Arandiba foi condenado a 16 anos, nove meses e 25 dias de prisão. A sentença foi proferida pela juíza Emanuele Vita Armede.

A denúncia do MP decorreu de investigações realizadas pela “Operação Griffos”, entre os meses de maio de 2015 e fevereiro de 2016. Conforme a denúncia, as ações da quadrilha eram comandadas pelos líderes por meio de cartas e ordens verbais que eram repassadas aos demais integrantes da organização pelas mãos de Reilane Rogério, ex-companheira de Adailton. Ela foi condenada por integrar a organização criminosa.

As investigações contaram com a realização de escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, que interceptaram conversas sobre o comércio de drogas e armas, recolhimentos dos pagamentos, além de planejamento de assaltos e homicídios, com menções à liderança de Márcio Arandiba e Adaiton Sampaio.

Também foram condenados, pela mesma prática, e tráfico de drogas: José Ronie Dia dos Santos; Marina de Oliveira Soares; Alan Souza Santos; Tiago Carlos dos Santos; Danilo da Silva Sales e Leandro Nascimento de Brito.

Marcela Moreira Lima foi condenada pela prática de organização criminosa, e Fabiano Souza Pereira e Jeferson Morais Silva por crime de tráfico de drogas.