quinta-feira, 21 de junho de 2018

Família de jovem espancada por ex que morreu 2 dias depois em DPT diz que ela teve alta mesmo com dores e corpo inchado

 

A família da jovem de 18 anos que foi espancada pelo ex-namorado e que morreu dois dias depois dentro do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, após receber alta, diz que a vítima foi liberada pelos médicos do Hospital Regional Costa do Cacau, onde ficou internada por apenas um dia após as agressões, mesmo estando com o corpo ainda inchado e sentindo fortes dores.

A vítima, Adriana Oliveira Santos Nascimento, que era conhecida como "Nequinha", foi enterrada nesta quinta-feira (21). Ela foi agredida por Masuquielves Menezes dos Santos, de 16 anos, que está sendo procurado pela polícia, na segunda-feira (18), na casa do suspeioto, e depois internada na unidade médica.

  Suspeito de ter agredido vítima está sendo procurado pela polícia (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz) 

Na quarta, no entanto, teve alta e se dirigiu com a família para fazer o exame de corpo de delito no DPT, mas acabou passando mal e morrendo na sala de espera da unidade.

Uma amiga da jovem, que preferiu não se identificar, contou ainda que o hospital onde a vítima foi atendida nem chegou a fazer tomografia na jovem. "Segundo a mãe, só uma ultrassom, mas como ela tinha recebido muita pancada na cabeça, teria que ter feito uma tomografia. Não fez, não fez tomografia nenhuma", destacou.

A certidão de óbito de Adriana informa que a causa da morte dela foi "traumatismo cranioencefálico, politraumatismo e agressão física". A família diz que a jovem foi espancada a pauladas. "Não foi de mão não, foi de pau. Basta ver como está o corpo dela", disse o pai de Adriana, Milton Nascimento.

O suspeito de agredir a jovem, segundo a polícia, já tem passagens por agressão contra mulher e tráfico de drogas. A prisão preventiva dele já foi solicitada pela polícia.

Adriana foi encontrada por familiares numa cama da casa dele bastante machucada. "Como é que libera uma paciente nas circunstâncias em que Adriana estava? Se ela estivesse recebendo os cuidados médicos, possivelmente ela ainda estaria aqui", disse Indiara Rosa, outra amiga de Adriana.

 Jovem foi encontrada na casa do suspeito bastante machucada (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz) 

A família prestou queixa sobre o crime na Delegacia da Mulher de Ilhéus. O suspeito poderá responder por feminicídio. "Adriana entra como mais uma mulher, jovem que está nos índices como vítima de feminicídio. É preciso apurar a questão do feminicídio e a questão da nelgigência médica. Então, ela sogreu dupla violência", disse Indiara.

A direção do Hospital Regional Costa do Cacau informou, por meio de nota, que realizou os procedimentos compatíveis com ao quadro da paciente e que Adriana passou por raio-x no rosto e no tórax. A unidade disse ainda que não foi identificado nenhum dano grave e que a paciente estava lúcida, com quadros respiratório e geral estáveis e, por apresentar melhora, foi liberada.

  Jovem foi enterrada nesta quinta-feira em Ilhéus (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz) 


Jiboia de três metros é encontrada em condomínio de casas em Lauro de Freitas; FOTO


Uma jiboia adulta, de 3 metros, foi encontrada por moradores em um condomínio de casas, de classe média alta, em Lauro de Freitas na região metropolitana de Salvador. O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira (21).

O animal, que não é venenoso, foi resgatado por policiais militares da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA). Ninguém ficou ferido.


Segundo a PM, um morador disse para a polícia que acredita que a jiboia chegou ao local através da tubulação de água. Conforme a polícia, a jiboia foi resgatada e encaminhada para a sede da COPPA, no bairro de Pituaçu, em Salvador.

'Mocotó com Jiló Maná do Céu': Nome de igreja evangélica causa polêmica no sul da Bahia e viraliza nas redes sociais


O nome de uma igreja evangélica chamou atenção dos moradores da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. A instituição, chamada de "Mocotó com Jiló Maná do Céu", fica no bairro Ilhéus II, na rua Laranjeira.

Um homem, que não foi identificado, gravou um vídeo em frente à igreja e criticou o nome dado pelos responsáveis da instituição.

"Gente, veja bem isso aqui. Vê só se Jesus não está voltando. Existe, na bíblia, uma referência pra botar um nome desse?", questiona ele.

Indignado, ele considera que o nome é um insulto à religiosidade. "As pessoas estão brincando com a palavra do senhor Jesus. Isso aqui, gente, podemos chamar de aberração. Jesus está voltando, meus irmãos".

Nos comentários da publicação, pessoas dividiam opiniões. Alguns também criticaram o nome, outros achavam engraçado e alguns consideraram irrelevante. "Pobre vida de quem brinca com Deus dessa maneira", escreveu um rapaz.

Em contrapartida, uma mulher escreveu: "Eu não olho para templos, mesmo porque a igreja somos nós, nós é quem somos o templo do espírito santo, não são paredes, telhados ou nomes. Se é blasfêmia, meu irmão, eu também acho que é, mas também sabemos que a salvação é individual, aí agora é com eles e Deus".



Depois da polêmica, os responsáveis pela instituição resolveram tirar o "Mocotó com Jiló" do nome e agora a igreja é apenas Maná do Céu.