sábado, 4 de agosto de 2018

INGLÊS SUSPEITO DE SER DONO DA TONELADA DE COCAÍNA APREENDIDA COM BRASILEIROS NA ÁFRICA É PRESO NA ITÁLIA


Um inglês suspeito ser um dos donos da tonelada de cocaína que foi apreendida com velejadores brasileiros, em um barco, em Cabo Verde, na África, foi preso na manhã desta sexta-feira (3), na Itália, segundo informações da Polícia Federal (PF).

George Eduard Soul, que é conhecido como George Fox, teve mandado de prisão preventiva cumprido por agentes da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O órgão foi acionado após denúncia da PF.

De acordo com a Polícia Federal, o inglês era o responsável pela logística de transporte da droga que foi encontrada no barco, em agosto de 2017. George Fox foi indiciado por tráfico internacional de drogas e está custodiado na Itália.

No entanto, segundo informações passadas ao G1 pelo delegado da PF André Gonçalves, que também investiga o caso, a transferência do inglês para o Brasil deve ser solicitada à Justiça Federal nos próximos dias.

Além de George Fox, outro inglês, identificado como Robert James Delbos, é apontado como dono da droga apreendida. O homem foi preso em junho deste ano, na Espanha.

Segundo a PF, o barco onde estava a cocaína é de uma terceira pessoa, que não teve o nome divulgado, mas as investigações iniciais apontam que Robert e George também são donos, e portanto, responsáveis pela embarcação. A polícia acredita ainda que os ingleses fazem parte de dois cartéis internacionais de drogas.

Os velejadores, identificados como Rodrigo Dantas, Daniel Dantas, Daniel Guerra e Olivier Thomas, que é francês e capitão da embarcação, seguem presos. Eles foram condenados a 10 anos de prisão por conta da droga.

Autoridades brasileiras e familiares dos homens tentam a liberdade deles com a Justiça de Cabo Verde. O presidente Michel Temer chegou a conversar com o governante do país, Jorge Carlos Fonseca, durante uma viagem, em julho.

Caso


Os velejadores brasileiros que estavam com o barco foram acusados de tráfico internacional de drogas pela Justiça de Cabo Verde. Foram condenados os baianos Rodrigo Dantas e Daniel Dantas, além do gaúcho Daniel Guerra e o capitão da embarcação, de naturalidade francesa, Olivier Thomas.

Os familiares dos brasileiros, no entanto, afirmam que eles não sabiam que a droga estava no barco, que tinha o nome de Rich Harvest. Para eles, os velejadores foram vítimas de uma armação e a droga pode ter sido colocada na embarcação pelos suspeitos, sem que os velejadores fossem avisados.

Antes de sair do Brasil em agosto, o veleiro passou por inspeções da Polícia Federal em Salvador e em Natal. O barco foi liberado sem que nenhuma irregularidade fosse encontrada, mas na Ilha de Mindelo, em Cabo Verde, foi mais uma vez inspecionado e a droga encontrada.

Uma investigação da Polícia Federal brasileira aponta a inocência dos velejadores. No entanto, o inquérito não foi aceito pela Justiça de Cabo Verde.

A PF chegou a emitir uma nota de repúdio contra o Ministério Público da Comarca de São Vicente, em Cabo Verde, após um representante do órgão afirmar nos autos de uma ação penal que o inquérito da PF seria uma "manobra" para inocentar os velejadores.

SUSPEITO DE TRÁFICO MORRE EM CONFRONTO COM PMS APÓS INVADIR CASA DURANTE FUGA EM SALVADOR; JOVEM ERA FORAGIDO


Um jovem de 28 anos suspeito de tráfico de drogas morreu durante uma troca de tiros com policiais militares, na manhã desta sexta-feira (3), no bairro de Engenho Velho da Federação, em Salvador, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia.

O caso ocorreu na localidade conhecida como “Cobrador”. O suspeito, identificado como Ítalo dos Santos de Santana, 28 anos, chegou a invadir uma casa durante o confronto, na tentativa de fugir, mas foi cercado pelos agentes e acabou baleado.

Segundo a SSP, o jovem foi socorrido e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador.

Com o suspeito, segundo a SSP, foram encontrados, uma pistola de 9 milímetros, dois carregadores, 39 pedras de crack, 21 pinos de cocaína e duas porções de maconha.

Ainda de acordo com a secretaria, Ítalo dos Santos de Santana era foragido da Justiça. O jovem tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de tráfico de drogas.

Conforme a SSP, o suspeito e outros comparsas foram surpreendidos por equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Federação) após denúncias sobre a movimentação de um grupo armado no Engenho Velho da Federação.

Os comparsas do suspeito conseguiram fugir. Os homens, que ainda não foram identificados, são procurados pela polícia. Denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia (71) 3235-0000.

APÓS PROVOCAÇÃO DE BOLSONARO, GLOBONEWS ESTICA PROGRAMA E SE DESCULPA POR APOIO À DITADURA


Após o término da entrevista do candidato Jair Bolsonaro (PSL) na GloboNews o programa não saia do ar. Os jornalistas permaneciam em silêncio e Bolsonaro, talvez sem entender o que ocorria, disse que dois dos que estavam na sabatina seriam convidados para serem seus ministros.

Roberto D´Avila e Gabeira riram e o programa não saia do ar. Miriam Leitão avisou que eles continuavam ao vivo. Isso durou aproximadamente um minuto.

Uma cena absolutamente estranha. Até que Leitão começou a repetir uma nota que estava sendo ditada no ponto eletrônico.


O editorial da Globo, repetido por ela, reafirmava que realmente Roberto Marinho havia apoiado o Golpe de 1964, mas chamou de um “desacerto”. “Não há por que não reconhecer que o apoio foi um erro.”

Miriam disse que Bolsonaro esqueceu-se de citar outro editorial de O Globo de 2013, onde a empresa admitiu que apoiou a ditadura militar.

“À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma”, disse à época.

A nota da Globo teve relação com a provocação de Bolsonaro que se defendeu em relação à ditadura, citando Roberto Marinho.