domingo, 26 de março de 2017

Um dos presos em operação contra fraudes em Ilhéus, na Bahia, é solto

Outros cinco investigados permanecem presos. Mandados de prisão foram cumpridos na terça-feira (21).

Um dos presos em operação contra fraudes em Ilhéus, na Bahia, é solto
Outros cinco investigados permanecem presos.
Mandados de prisão foram cumpridos na terça-feira (21).

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
Facebook

Um dos seis presos da operação Citrus deflagrada pelo órgão em Ilhéus, no sul da Bahia, foi solto nesta nesta sexta-feira (24), após a Justiça aceitar o pedido de revogação da prisão feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). A decisão foi tomada em uma audiência de custódia realizada na quinta-feira (23).

Conforme o MP, o pedido foi feito em favor do suspeito Lucival Bonfim Roque. O órgão informou que entendeu que, das provas recolhidas e analisadas até o momento, e que o vinculavam ao crime não eram suficientes para a acusação. Por isso, entendeu que a prisão dele seria desnecessária.

Segundo o Ministério Público, outros cinco investigados permancem presos e o órgão ainda requereu nesta sexta-feira (24), o prorrogamento de mais cinco dias da prisão deles. Quatro deles estão no Presídio de Ilhéus desde a terça-feira (21), quando a operação foi deflagrada. A única mulher do grupo, também presa na ação, foi levada para o Presídio de Itabuna. Ela foi apontada como a "laranja" do esquema.

 Entre os presos, está Jamil Chagouri Ocké, o vereador mais votado de Ilhéus. Ele  é ex-secretário de Desenvolvimento Social da cidade e foi eleito vereador no último pleito, em 2016, com 2.330 votos. O advogado dele solicitou o habeas corpos na quinta-feira, mas informou que ainda não teve retorno do pedido.

Outro ex-secretário da mesma pasta, Kácio Clay Silva Brandão, também foi preso. Ainda de acordo com o MP-BA, entre os presos estão empresários e funcionários públicos do alto escalão da prefeitura.

O objetivo da operação foi desarticular um grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamentos em procedimentos licitatórios realizados pela prefeitura do município. Por meio de nota, a prefeitura de Ilhéus informou que a operação não tem relação com a atual administração. De acordo com a gestão do município, os mandados de busca e apreensão são referentes ao período de gestões anteriores, entre 2009 e 2016.

A Câmara dos Vereadores também emitiu uma nota e informou que colobarou com a operação prestando todas as informações necessárias. Por fim, reforçou que a operação não tem relação com a atual gestão.

De acordo com o MP-BA, a investigação começou em 2015, mas o grupo já atuava desde 2009. A suspeita é de que as empresas envolvidas tenham lucrado mais de R$ 20 milhões com as fraudes em licitações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário