terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Justiça nega prisão preventiva de suspeito de matar corretora de imóveis em Salvador



O pedido de prisão preventiva do suspeito de matar a corretora de imóveis Janaína Silva de Oliveira, de 42 anos, em Salvador, foi negado pela Justiça, em decisão proferida na última segunda-feira (11). Como a prisão temporária de Aidílson Viana de Souza é válida até quinta-feira (14), ele deverá responder ao processo em liberdade.

De acordo com o TJ-BA, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Aidílson e representou pela prisão preventiva dele. Entretanto, o juiz que analisou o caso, declarou na decisão que na "representação, a autoridade policial não demonstrou que o réu tenciona fugir, vem cometendo crimes, em vulneração da ordem pública, ou está ameaçando testemunhas".

Ainda na decisão, o juiz disse que não notou nos autos do processo de que o réu é pessoa perigosa e que irá cometer algum crime estando em liberdade.

Apesar de não aceitar o pedido de prisão preventiva de Aidílson, o juiz aceitou a denúncia do MP-BA contra ele e determinou que o suspeito responda à acusação no prazo de 10 dias. Mesmo com indeferimento da prisão preventiva, o Ministério Público da Bahia pode recorrer da decisão.

Adaílson está preso desde 14 de novembro, cerca de quatro dias após o crime, quando se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba, com um advogado. Na ocasião, ele alegou em depoimento que teria esfaqueado a vítima em legítima defesa, durante uma discussão.

Crime


O crime ocorreu na noite do dia 9 de novembro. O corpo da Janaína foi achado dentro do apartamento onde ela morava com o suspeito, no final da tarde do dia 10, pela filha dela, fruto de outro relacionamento. Segundo os relatos de familiares, o corpo da corretora apresentava ferimentos de facadas nas costas.

Familiares da vítima afirmam que o marido dela era ciumento e que ele agredia a mulher constantemente. Aidílson e a vítima tinham um relacionamento há 5 anos. Segundo os familiares da corretora, o homem chegou a ser preso há 2 anos por conta das agressões. O suspeito nega as acusações.

A corretora foi enterrada no final da manhã do dia 12 de novembro. O sepultamento foi realizado no Cemitério Campo Santo, bairro da Federação, em Salvador. Dezenas de familiares e amigos de Janaína compareceram à cerimônia e prestaram homenagens.




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