sábado, 27 de janeiro de 2018

Itabuna: funcionário da Emasa e comparsa são presos após anunciarem armas por R$ 5 Mil reais no whatsapp


Um servidor da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) de Itabuna, e um outro homem foram presos em flagrante na quarta-feira (24), após anunciarem a venda de dois revólveres, por R$ 5 mil cada um, em um aplicativo de mensagens.

A informação foi divulgada ao G1 nesta quinta-feira (25) pela Polícia Civil. De acordo com a polícia, Edclébio Alves de Souza e o comparsa dele, identificado como Davi Borges Silva, foram surpreendidos por um policial que estava no mesmo grupo em que o anúncio foi feito, que denúnciou a situação.

Ainda conforme a polícia, com o apoio de outros policiais, o agente, que integra a equipe da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE) da cidade, fingiu ser um possível comprador e marcou um encontro com os suspeitos, para prendê-los. No momento da prisão, a dupla não estava com as armas.

Segundo a polícia, os revólveres pertenciam a um outro suspeito, que ainda não foi identificado. O homem teria contratado a dupla para vender a arma para ele. Os suspeitos ganhariam R$ 250 cada um para levar o comprador até o dono, no entanto, ao serem abordados pelos policiais, não concluíram a tarefa.


No carro em que os suspeitos estavam foi encontrada uma porção de drogas. Os entorpecentes e o veículo foram apreendidos. Após a prisão, os dois suspeitos e o material foram encaminhados para a DTE, onde estão à disposição da justiça. De acordo com polícia, a dupla deve passar por audiência de custódia na sexta-feira (26).

Ainda segundo a polícia, no ano passado, Edclébio Alves foi preso após ser flagrado com um grupo de homens armados na cidade, mas acabou sendo solto.


Em contato com o G1, a assessoria da Emasa informou que o servidor deverá ser demitido por conta do crime. Ainda segundo o órgão, Edclébio Alves é funcionário do setor de artefatos e já havia sido desligado da empresa antes, mas foi readmitido por decisão da Justiça. O homem seria suspeito do roubo de peças de um trator da empresa, mas foi inocentado após alegação de falta de provas, segundo a Emasa.

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