segunda-feira, 19 de março de 2018

Morte de menino após vacina contra a febre amarela é investigada em Santos, SP


A Secretaria de Saúde de Santos, no litoral de São Paulo, investiga se a morte de um menino de 3 anos, morador da cidade, no dia 25 de fevereiro, foi causada por reação à vacina contra a febre amarela. A verificação começou na quinta-feira (15), após a procura do pediatra que cuidou da criança, a pedido da família do paciente.

Segundo a prefeitura, o menino foi vacinado na Policlínica do Gonzaga, no último dia 17. No dia 22, ele deu entrada no Pronto Socorro da Unimed com febre alta, sendo levado em seguida ao Hospital Infantil Gonzaga. De lá, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos, onde permaneceu até falecer.

No atestado de óbito, a causa da morte foi identificada como lesão encefálica anóxica. Após análise, o pediatra que atendeu o paciente na rede particular levantou a possibilidade de ele ter desenvolvido uma encefalite (inflamação aguda do cérebro) pós-vacina.

A investigação acontece pois, conforme o Plano Estratégico da Vacinação Contra a Febre Amarela, emitido pelo Ministério da Saúde, qualquer morte súbita ocorrida em até 30 dias após a imunização deve ser investigada como possível evento adverso pós-vacinação (EAPV).

Soma-se a isso o fato de que a criança não possuía problemas de saúde crônicos e não viajou para fora da região. A secretaria informou o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do Governo Estadual, e o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), do Governo Federal, para apuração do caso.

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