sábado, 15 de setembro de 2018

NOVE DE COPAS DO BARALHO DO CRIME, GERENTE DE FACÇÃO É PRESO NA CAPITAL DO ESTADO


Com dois mandados de prisão preventiva por homicídio, Luciano de Jesus Mota, o Benga, de 24 anos, foi preso, nesta quinta-feira (13), no Engelho Velho da Federação, por guarnições da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (Cipm/Federação) e apresentado à imprensa, na tarde desta sexta-feira (14), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Benga era o nove de copas do Baralho do Crime, ferramenta lúdica da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para auxiliar no combate ao crime e na prisão dos criminosos. Ele é gerente do tráfico no bairro do Engenho Velho da Federação e pertence à duas sub-facções: Caveiras do Engenho e Primeiro Comando da Lajinha, ambas subordinadas à facção maior de Salvador atualmente, denominada Bonde do Maluco, com origens no subúrbio da capital, mas que já atua em diversas áreas de Salvador e interior. 

As investigações apontam que Luciano participou do quádruplo homicídio, ocorrido no dia 21 de julho de 2017, no Engenho Velho da Federação, onde Alexander Patrick Silva dos Santos, Reinaldo Cardoso dos Santos, Luciano de Souza Santos Filho e Jacson Ramos de Almeida foram mortos a tiros, na Rua Santa Marta. O crime tem ligação com o tráfico de drogas, segundo a apuração da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM).

O acusado atuou junto com os comparsas Alessandro Nunes Mercês, o Leozinho, mentor intelectual do crime, Matheus Roberto Costa Souza, o Boca Preta, Eric Santos Argolo, o Loirinho, Maverique Souza da Silva, o Maver, Wiliam dos Santos Santana, o Lacoste, Antônio Paulo de Jesus Silva Júnior, o Magaiver, e Adílio de Oliveira Ribeiro, todos presos.

Benga também tem envolvimento na morte do cabeleireiro Edson Guilherme dos Santos Souza, conhecido como Dinho. O homicídio aconteceu no dia 6 de junho do ano passado e foi motivado por vingança. Luciano e os comparsas acreditavam que Edson passava informações sobre a atividade criminosa da quadrilha para a polícia.

O cabeleireiro, que também trabalhava como segurança, foi morto, em casa, por Luciano, Boca Preta, Marcos Gonçalves da Conceição Júnior, o Sorvetinho, e Diego Procópio França, o Boi, que também já estão presos. Investigações da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/ Atlântico) indicam que Edson foi assassinado cerca de 20 minutos depois da morte de um traficante conhecido como Forró, durante uma troca de tiros com policiais militares.

Benga e os comparsas também desconfiaram que a vítima informou a localização da quadrilha no dia do confronto com os policiais e, em represália à morte de Forró, o executaram. Luciano será encaminhado para o Presídio Salvador, no Complexo Penitenciário da Mata Escura.
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