sábado, 27 de abril de 2019

FAZENDEIRO É PRESO SUSPEITO DE FURTAR POR 3 ANOS ENERGIA QUE ABASTECERIA 3,5 MIL CASAS POR MÊS

Um fazendeiro de 50 anos foi preso, na zona rural da cidade de Nova Viçosa, no sul da Bahia, suspeito de furtar, por três anos, uma quantidade de energia elétrica que seria capaz de abastecer 3,5 mil casas por mês. O município tem 42.950 mil habitantes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Polícia Civil, Valter Santos Nunes foi autuado em flagrante na quarta-feira (24), durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma propriedade dele. A fazenda é especializada em produção de coco e de secagem de café na região e a ligação clandestina, mais conhecida como “gato”, era usada para manter o funcionamento do local, conforme a polícia.

A situação foi descoberta após denúncia recebida pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), que acionou a Justiça. Conforme a concessionária de energia, a linha não tinha equipamentos de medição, expondo os clientes e a população a riscos de acidentes graves. Após ação, a linha irregular usada pelo fazendeiro foi desligada e ele foi encaminhado para a carceragem da delegacia da cidade, onde passou a noite. Nesta quinta-feira (25), o fazendeiro foi solto, após pagamento de fiança no valor de R$ 33.333,33.

De acordo com o delegado Marco Antônio Neves, inicialmente, foi pedido o valor de R$ 50 mil em fiança, contudo, a defesa solicitou redução do valor à Justiça e houve abatimento de 1/3. O suspeito irá responder pelo crime em liberdade. A Coleba alertou que o furto de energia é crime, sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cuja pena pode alcançar até oito anos de reclusão. Segundo a empresa, além de representar riscos de acidentes graves à população, a energia furtada é paga por outros consumidores, através do repasse na tarifa de energia, conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Denúncias de casos de fraudes e furtos podem ser feitas à Coelba, anonimamente, pelo telefone 116 ou o site pelo site da empresa. *As informações são do G1

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