quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Em Assembleia, policiais civis reafirmam que não vão aderir à escala do carnaval de 2018

Policiais civis da capital baiana, região metropolitana, e do interior reafirmaram, na Assembleia desta quarta-feira (11), realizada no auditório da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), que não vão  aderir à escala do carnaval de 2018, caso o Governador Rui Costa não faça uma correção dos valores das diárias, horas extras e do plantão da festa carnavalesca.

A categoria deliberou um plano estratégico de mobilizações com as seguinte pautas: pagamento imediato da GAPJ IV, com respectivos retroativos parga os policiais civis que ainda não estão recebendo, decreto de Promoção permanente (apreciação pelas Entidades e assinatura do governador); Negociação da Reestruturação salarial dos policiais civis entre as Entidades e o Governo; Reajuste linear (2015 a 2017); aumento do auxílio alimentação e auxílio-transporte, entre outras demandas.

O Presidente do SINDPOC, Marcos Maurício, salientou que a Polícia Civil está sucateada  e o Governador Rui Costa ainda não abriu um diálogo para tentar negociar com a categoria. “O Governo da Bahia abandonou a sociedade e deixou a Segurança Pública a DEUS dará.O Estado gasta tanto com propaganda e  a maioria dos bairros e muitos municípios baianos tem toque de recolher! Tudo isso acontecendo e o Governador Rui Costa ainda diz que está tudo bem!Eles dizem que ninguém está morrendo! São 6 mil mortes por ano! A Bahia é o Estado mais violento do país!”, denunciou Marcos Maurício.

O Vice-Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes,  pontuou que a Assembleia  confirmou  a posição dos policiais civis de não aderir à escala do carnaval, se o governador não corrigir os valores das diárias, horas extras e do plantão. ” Desde 2009, os escrivães e investigadores foram enquadrados como carreiras de nível superior, entretanto, os valores que  estão sendo  pagos  correspondem ao nível médio! Não vamos abrir mão das pautas reivindicadas pela categoria!”, frisou Lopes. Após a Assembleia, os servidores realizaram uma manifestação na Carlos Gomes, com faixas, cartazes e carros de som. Os manifestantes não obstruíram a pista e o protesto foi pacífico. Duas equipes da Polícia Militar comandadas por um tenente da PM foram enviadas pela Secretaria de Segurança pública para tentar encerrar o protesto dos policiais civis. 

ASCOM SINDPOC.

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