quinta-feira, 6 de setembro de 2018

HOMEM QUE ESFAQUEOU PITBULL RELATA COMO TUDO ACONTECEU: "ELE ESTAVA DISPOSTO A ME MATAR"


Ipiaú - O homem que matou o próprio cão a facadas, após ser atacado pelo animal, contou ao GIRO como tudo aconteceu. O cadeirante Leonídio Carlos Queiroz, morador da Rua Anísio Melhor, centro de Ipiaú, falou com nossa reportagem na noite dessa quinta-feira (06). Ele se recupera de ferimentos na mão e no antebraço. Leonídio informou que o cão da raça Pitbull estava com ele há mais de um ano e nunca tinha agido daquela forma. 

O ataque, segundo Leonídio, ocorreu quando ele preparava o cachorro para passear na rua com sua esposa. "Quando a gente pôs a coleira nele para ele passear,  ele ficou muito ansioso, ficou alegre, tipo assim, ele já sabia que ia passear, entendeu? Aí ele deu em direção à porta, a minha esposa então puxou ele. Nisso, ele voou em cima dela. Nesse momento, como eu estava perto, tomei a guia da mão dela e puxei o cachorro de cima dela. Ai ele automaticamente já veio pra cima de mim. Eu levantei a mão com a guia, pra ele não me morder, mas ele pulou na minha mão e deu uma presa (mordeu e segurou). Ele tentava me jogar no chão a todo o custo. Quando eu coloquei a outra mão atrás da cadeira (lê-se cadeira de rodas) para me apoiar, eu senti a faca que estava atrás dela, que tinha guardado pouco tempo antes, quando meu filho me mostrou que estava em cima do rack e guardei por causa deles. Nisso peguei a faca e desferi três golpes nele (cachorro), até ele soltar a minha mão", relatou Leonídio.

O cadeirante ainda revelou que ao ser atacado, a sua esposa correu para a rua para pedir ajuda. O dono do pitbull relata que foi socorrido por sua tia que acabou abrindo o portão da casa e o cachorro ferido saiu e caiu no passeio. Leonídio foi socorrido por populares até o Hospital Geral de Ipiaú, onde recebeu o atendimento médico. Ele conta que a mordida do cachorro rompeu o ligamento do dedo mindinho da mão direita. Integrantes da Associação Ipiauense de Proteção aos Animais (AIPA),  com o apoio de uma veterinária, levou o cão até uma clínica, mas ele acabou falecendo na manhã seguinte.

 Leonídio revelou que tem como provar que ele não maltratava o cão. "Estou muito revoltado porque tem muita gente dizendo que não era pra eu ter feito isso com o cachorro. Eu não bato em cachorro, eu sou criador de pitbull, de labrador, eu amo cachorro, mas ele estava disposto a me matar, ele perdeu o controle, ele se transformou. Se ele tivesse me mordido e saído, eu nunca teria feito aquilo com ele. Quando eu peguei esse cachorro para cuidar, ele tinha uma úlcera na boca e eu fiz todo o tratamento e gastei mais de quatrocentos reais pra deixar ele são. Eu tenho um laudo do veterinário aqui comigo que atesta os cuidados que sempre tive com ele", argumentou Leonídio.

O criador do pitbull informou ainda que lamentou toda a situação e que apenas se defendeu para não morrer. Em relação a maconha encontrada em sua residência, ele afirma que a quantidade de 30 gramas era para o seu consumo. Leonídio negou que em sua residência exista galos criados para brigas. Ele afirma que as aves, a maioria são galinhas, e todas são bem tratadas. (Giro Ipiaú)



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