Uma aluna do curso de enfermagem da UESC, de 21 anos, que pediu para não ser identificada, relatou ao Blog do Gusmão ter sido vaiada e xingada de “militante de direita”, “opressora” e”fascista”, em coro, por usar uma camisa preta com propaganda do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). A gritaria aconteceu dentro do restaurante universitário, na noite dessa terça-feira, 02.
Duas moças que fizeram companhia à simpatizante de Bolsonaro testemunharam a revolta gerada pelo uso da camisa.
De acordo com a estudante, o fato gerou nota de repúdio no facebook contra as três jovens e o discurso do candidato de ultra-direita, além de ameaças de grupos feministas.
Após a grande repercussão, a aluna procurou a reitora Adélia Pinheiro, na manhã desta quarta-feira, 03, para pedir providências, uma vez que não se sente segura dentro do campus da universidade.
Adélia teria dito que não cabe o envolvimento direto da reitoria na questão, mas prometeu emitir nota pública a favor da democracia e contra a opressão.
“Não me referi a ninguém. Entrei calada e saí calada do restaurante. No Brasil, é crime ser chamada de fascista. Me senti ofendida”, disse a estudante que também admitiu temer por sua integridade física. Ela prestou queixa na ouvidoria da UESC e aguarda solução. “Até os meus colegas do curso de enfermagem estão contra mim”, lamentou.
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