terça-feira, 4 de dezembro de 2018

FISICULTURISTA É PRESA EM OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS NO RJ

Uma fisiculturista acusada de ser fornecedora de drogas em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi presa na operação realizada pelas polícias Civil e Militar em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (4). Até as 12h, 40 pessoas foram presas e uma apreendida.

Dos 40 mandados de prisão cumpridos, 15 foram de acusados que já estão em presídios de Bangu e de Magé. Outras 24 foram presas em casas no município de Itaperuna.

Duas pessoas foram presas em flagrante com drogas. Ao todo, as equipes buscam cumprir 47 mandados de prisão, e 47 mandados de busca e apreensão e de prisão.

A fisiculturista Yara Silva, vice-campeã sul americana, foi presa no bairro Cachambi, na Zona Norte do Rio. Segundo a Polícia Civil, ela tinha envolvimento com o chefe do tráfico em Itaperuna e se tornou fornecedora de drogas da região.

Ainda de acordo com a polícia, ela financiava a categoria de fisiculturismo com o dinheiro do tráfico de drogas.

A operação Gólgota 2 atua em cerca de seis pontos da cidade do Noroeste. Cães farejadores também participam. A ação é uma continuação das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ, que também levaram à prisão de 11 pessoas em 2014 na Operação Gólgota.

A ação recebeu esse nome por conta do Morro do Cristo, que é o principal alvo da operação. 


Investigações apontam 'estrutura empresarial'

De acordo com a denúncia feita pela Promotoria de Investigação Penal de Itaperuna em 2014, a quadrilha, ao longo do tempo, construiu "uma verdadeira estrutura empresarial, tendo como foco a divisão, ainda que flexível, de tarefas, em que cada membro desempenhava uma função essencial para o sucesso da empreitada".

As investigações verificaram que muitos integrantes, mesmo estando presos, continuavam a exercer suas atividades, traficando entorpecentes tanto dentro das unidades prisionais quanto comandando operações do lado de fora.

O grupo também teria acesso a armas de fogo dos mais variados calibres e se beneficiava do uso de menores para desempenhar o tráfico de drogas. Os adolescentes, inclusive, faziam uso das redes sociais para comunicar suas atividades ilegais e reforçar seu vínculo com a organização criminosa, segundo as investigações.

G1

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